Peritos da Polícia Científica do Tocantins realizaram na manhã desta sexta-feira, 22, a reconstituição do crime que resultou na morte do taxista Alan Kardec de Oliveira, ocorrida em janeiro deste ano, em Palmas. A reprodução simulada aconteceu na quadra 106 Norte, Alameda 12, onde a vítima foi assassinada.
Para realização dos trabalhos, cerca de 13 policiais civis do Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) e da Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), seis policiais militares, com a ajuda de agentes da Agência de Trânsito, Transporte e Mobilidade de Palmas (ATTM), interditaram a rua para dar total proteção às testemunhas do crime.
Com a ajuda das testemunhas, os peritos puderam simular e analisar os detalhes do fato, como se estivessem no momento do crime. A reprodução simulada durou cerca de três horas e meia, começando no local do crime e, posteriormente, seguindo em itinerário indicado pelas testemunhas até a região Norte da capital.
O superintendente da Polícia Científica, Gilvan Nolêto, ressaltou a importância da reconstituição dos fatos no processo de investigação. “Quando o crime acontece, os peritos trabalham no local, analisam os vestígios, coletam indícios para análises e encaminham para exames laboratoriais. Mas, mesmo feito tudo isso, às vezes, ainda há a necessidade de se fazer a reconstituição para redimir quaisquer duvida para elucidar os fatos, materializar a verdade e auxiliar a justiça”, afirma Nolêto.