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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (PTB) comentou a proposta do governo estadual para pagamento da data-base dos servidores públicos. “Não vejo como os servidores públicos estaduais vão ficar sem suas perdas”, disse. Segundo ele, são 37 mil servidores aguardando pela data-base. “ Quando assumimos em 2011 a data-base de 2010 não tinha sido paga e nós negociamos com o sindicato e pagamos”, relembrou da gestão do seu pai, Siqueira Campos. “Não vejo nem como os sindicatos oferecerem contra proposta ao governo porque a data-base é apenas a inflação”, chegou a dizer.  

“Até loteria federal subiu em 33%, o Enem teve o maior aumento de sua história numa hora de crise como essa se não fizemos a reposição do que é considerado inflação apurada no período vamos deixar a economia do Estado em desigualdade com as demais do Estado. A data-base sequer tem empecilho na Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse ao pedir uma solução para resolver a situação.

Os Sindicatos vão analisar nesta terça-feira, 26, a proposta do governo que prevê início do pagamento já na próxima folha.

Proposta

A gestão se compromete a conceder a progressão salarial do quadro geral, Polícia Civil, Saúde, Educação, Militares, assim como a primeira parcela da data-base de 2015, com incremento imediato, na folha de pagamento do mês vigente. Tal incremento resulta em um impacto financeiro mensal de R$ 11.958.174,84 (um total de R$ 110.409.076,11 de impacto em 2015). Já os retroativos serão negociados individualmente, com cada categoria.

As duas parcelas restantes da data-base, totalizando 3,3407% e 4%, cada uma (totalizando 8,34% de revisão geral anual), serão concedidas em janeiro e maio de 2016, respectivamente, totalizando um impacto de R$ 14.914.039,06 mensais (R$ 166.297.073,83 de impacto em 2016).