Os professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT) decidiram em assembleia geral realizada na tarde de ontem, 26 de maio, no Câmpus Palmas, entrar em greve a partir dessa quinta-feira, 28. A greve no Tocantins acompanhará a paralisação nas instituições federais do País por tempo indeterminado.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, Paulo Rizzo, a crise das universidades está mais profunda.
A pauta do setor das instituições federais de ensino superior está dividida em cinco eixos: a defesa do caráter público da educação, as condições de trabalho, a garantia de autonomia, a reestruturação da carreira e a valorização salarial dos professores ativos e aposentados. Rizzo disse que as negociações do momento referem-se ao que vai entrar no Projeto de Lei Orçamentária de 2016, com previsão de fechamento no mês de agosto.Um anúncio que influenciou a paralisação foi o corte de R$ 9,43 bilhões no orçamento do ministério em 2015, o que pode prejudicar as atividades acadêmicas.
Mais informações
O Conexão Tocantins entrou em contato com a UFT em Palmas para obter mais informações e segundo a assessoria de imprensa, a assembleia realizada ontem foi apenas dos professores e nesta quarta-feira, 27, à tarde, será realizada a assembleia dos técnicos-administrativos.
O Conexão Tocantins também entrou em contato por telefone com o Sindicato dos Docentes da UFT (Sesduft) e foi informado pela atendente que o professor presidente do Sindicato, Maurício Silva, por estar lecionando não poderá passar informações no momento. Em página no facebook, o Sindicato apenas informa que os docentes aprovaram a deflagração da greve da UFT a partir do dia 28 de maio mas não disponibiliza mais detalhes como, que Câmpus apoiam, quantos professores participaram e quantos aprovaram a greve, entre outros. (Matéria atualizada às 09:10)