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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O senador Donizeti Nogueira (PT-TO) defendeu nesta segunda, 01 de junho, durante sessão comemorativa de 70 anos de reinstalação da Justiça Eleitoral, o projeto de reforma política de iniciativa popular, apresentado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ele homenageou a Justiça Eleitoral, afirmando que era preciso “olhar para o retrovisor” para visualizar o aperfeiçoamento e a modernização do sistema que em pouco tempo saiu do processo de contagem manual para a urna eletrônica e já começa a implantar o sistema biométrico.

Donizeti lembrou ainda que em 1986, a apuração das eleições era manual, com resultado demorado e duvidoso, com contagem, recontagem, brigas de fiscais e representantes de partidos adversários. Com bom humor lembrou: “Você ia pra casa com o nome do adversário na cabeça, porque o PT tinha poucos votos e os adversários, muitos”. Donizeti elogiou o trabalho do ministro Dias Toffoli e disse que a Justiça Eleitoral brasileira tem sido constante na busca pelo aperfeiçoamento e modernização do processo e contribui de forma decisiva para a consolidação da democracia.

Para o senador petista, “a construção da democracia não é fácil, mas é melhor que qualquer ditadura” e, por isso, defende o voto obrigatório e a criação do que chamou de “Fundo Democrático” de financiamento misto público-privado, sob controle da Justiça Eleitoral, onde os recursos serão distribuídos de forma impessoal. Ele defendeu a unificação das eleições e a soberania do povo que deve decidir se quer ou não reeleger os seus candidatos. “Vivemos hoje um momento extraordinário, apesar da crise, mas enxergo um momento histórico em que o Parlamento, a classe política serão capazes de dar uma resposta às inquietudes da população através de reformas políticas que atendam aos interesses nacionais", concluiu o parlamentar.