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Saúde

O tradicional chazinho contra gripe ou indigestão exige cuidado no preparo e na ingestão associada a medicamentos convencionais. É o que alerta a professora do curso de Farmácia do Centro Universitário Unirg, Drª Karin Collier, que realiza amanhã, 03, uma oficina sobre o assunto com agentes de saúde que atuam no programa Boquinha do Bebê, em Gurupi. O encontro será no laboratório de Farmacobotânica e Farmacognosia da UnirG (campus II), às 16h.

Collier e acadêmicos de Farmácia desenvolveram uma cartilha que orienta sobre a indicação, as formas de preparo e até os malefícios do consumo indiscriminado das plantas medicinais mais utilizadas na região.

A cartilha contém ainda informações sobre a erva-cidreira, babosa, camomila, boldo, sucupira, capim santo, coentro, gengibre, hortelã, goiabeira, romã, entre outros.

“Existe uma falsa ideia de que por ser natural não faz mal. Mas a interação dos remédios caseiros com os medicamentos alopáticos, aqueles vendidos nas farmácias, podem potencializar ou inibir o efeitos  desses fármacos”, explica a professora.

O alho é um exemplo. “Quem toma remédios anticoagulantes deve evitar o consumo de chá de alho, pois ele potencializa os efeitos do medicamento, o que pode prejudicar a saúde do paciente”, diz Collier.

A professora acrescentou ainda que o objetivo do trabalho é “esclarecer a população local sobre a importância do uso das plantas, ervas e frutos medicinais com conhecimento científico”, finalizou.

A cartilha será impressa e disponibilizada no site da UnirG. Em breve a publicação será distribuída gratuitamente à população. O trabalho foi desenvolvido por alunos do curso de Farmácia. 

O campus II está localizado na avenida Guanabara entre ruas 09 e 10, centro, Gurupi (TO).