O deputado Carlos Henrique Gaguim usou a Tribuna da Câmara, nessa terça-feira, dia 16 de junho, para demonstrar sua preocupação com a greve geral deflagrada, hoje, no Estado de Tocantins.
Gaguim falou: “os nossos funcionários públicos são a mola mestra da administração. As nossas enfermeiras, os nossos policiais, os nossos professores, todo o quadro geral ajuda muito a desenvolver esse Estado. Há mais de 20 anos, esses funcionários optaram por ficar no Tocantins, e hoje se deparam com uma greve geral. Peço ao Governo do Estado se sente à mesa para negociar. Vamos conversar, vamos arrumar um mecanismo para que os nossos funcionários públicos possam ser atendidos”.
Na tribuna o deputado continuou: “devemos ter paciência, pois não dá para atender a totalidade das reivindicações, porque sabemos o que está acontecendo com o País. A crise econômica alcançou também o Tocantins. Sabemos que nosso Estado passou quatro anos praticamente sem crescer, sua economia estagnou, e os custos com a folha de pagamento aumentaram e por isso devemos ter paciência para resolvermos esta situação.”
Por ultimo, Gaguim disse: “não tive a oportunidade de indicar nenhum secretário. Não indiquei e não me foi passada também a oportunidade pelo governo, o qual eu ajudei. Mas, mesmo assim, quero ajudar como coordenador da bancada do Tocantins a tentar achar alternativa para viabilizar recursos. Estamos trabalhando juntamente com a Ministra e juntamente com os Parlamentares em prol do desenvolvimento do nosso Estado.”
PEC 443
O deputado Carlos Gaguim recebeu juntamente com o líder do PMDB, Leonardo Picciani, na tarde desta terça-feira, os procuradores federais e os delegados de polícia federal do Estado do Tocantins para unir os esforços em prol da aprovação da PEC 443, que equipara as carreiras jurídicas do Brasil.
Gaguim disse em entrevista: “esta iniciativa visa corrigir um erro, é fundamental a correção de uma injustiça que precisa ser sanada com a aprovação imediata da PEC 443”
O deputado ainda relembrou: “a aprovação da PEC 443, portanto, é absolutamente necessária para que haja simetria nos subsídios das carreiras jurídicas. É preciso que aqueles que julgam (Poder Judiciário), os que acusam (Ministério Público e Defensoria) e o que Defendem a Administração Pública e seus agentes (Advocacia-Geral da União), inclusive os Delegados de Policia, sejam tratados da mesma forma, para o bem da Sociedade e do Estado Brasileiro”.