Durante a reunião da Comissão de proteção e defesa dos direitos da mulher na Assembleia Legislativa realizada nesta quarta-feira, 18, foi firmada a mobilização de esforços coletivos entre governo estadual, defensoria pública, secretaria nacional de mulheres, sociedade civil e a Casa de Leis Estadual para trabalharem em parceria pela efetivação de políticas de enfrentamento a violência contra a mulher no estado.
A presidente da comissão da mulher, deputada Amália Santana, autora do requerimento que solicitou a instauração da CPI para sistematizar um diagnóstico completo sobre a situação atual das políticas públicas para a mulher no estado, ponderou sobre a importância da união e do planejamento na execução de ações assertivas voltadas para o segmento. “Precisamos de um levantamento abrangente de dados para subsidiar a elaboração de um plano estadual de combate à violência e a partir disso efetivar políticas que garantam a dignidade destas pessoas” defendeu Santana.
A governadora em exercício Cláudia Lelis ressaltou o compromisso da gestão em promover políticas que garantam às mulheres tocantinenses uma vida digna e livre de qualquer forma de violência. “O governo do Tocantins está comprometido em implementar políticas públicas que realmente funcionem e que protejam as mulheres tocantinenses. Nós sabemos que uma rede de proteção e defesa só irá funcionar se todos os poderes instituídos e a sociedade civil se unirem” ressaltou a governadora.
Casa da Mulher Brasileira
A secretária nacional de enfrentamento a violência contra a mulher da presidência da república, Aparecida Gonçalves, apresentou uma análise do cenário nacional sobre o tema e destacou a importância da implementação da Casa da Mulher Brasileira para acolher as mulheres vítimas de violência. “Nós temos um governo comprometido com esta causa, estaremos permanentemente aqui para acompanhar o desenvolvimento de políticas públicas para as mulheres no estado” disse Gonçalves.
Também estiveram presentes na reunião a secretária estadual de proteção e defesa social Gleidy Braga, representantes da defensoria pública estadual, política militar, prefeitura de Palmas, tribunal de justiça, OAB-TO, ministério público estadual, secretarias, delegacia da mulher e diversas entidades da sociedade civil organizada.