O clima esquentou entre os deputados da bancada de Porto Nacional na sessão desta terça-feira, 30. O deputado Toinho Andrade (PSD) foi á tribuna para tentar rebater denuncias feitas pelo deputado Valdemar Junior. “Ele fez calunias e difamações a pessoa e o cidadão Otoniel Andrade. Ele insinuou que Otoniel nunca trabalhou na vida, nunca teve uma carteira de trabalho. Vossa Excelência está desinformado e não conhece a história de um cidadão honesto, honrado e trabalhador”, rebateu.
Toinho defendeu a gestão do irmão e falou da trajetória de vida do irmão tanto política como profissional. “Nunca na história de Porto alguém conseguiu se reeleger e ele por três mandatos está à frente da prefeitura”, disse.
O parlamentar disse que as críticas de Valdemar tem nascedouro no interesse particularizado focado nas eleições do próximo ano. “Esta cargo não nos permite falta de moral, ausência de caráter não cabe aqui desonra alheia a serviços de interesses políticos “, disse. Toinho afirmou ainda que Valdemar está à serviços de terceiros e disse que o discurso do colega foi politiqueiro e desastroso.
“Não vamos aceitar mais mentiras nessa Casa de Leis”, disse ao falar de obras que vem sendo construídas no Distrito de Luzimangues e que a sede da subprefeitura será inaugurada em breve. “Onde está o cabide de emprego que o senhor falou deputado”, desafiou.
Outro desafio também de Toinho foi para que o colega dispute à prefeitura da cidade.“Fico emocionado pelo discurso, estou a serviço de outras pessoas e estou mesmo: da população de Luzimangues”, disse. Valdemar Junior citou nome de vários servidores em plenário que, segundo ele, estão lotados na subprefeitura de Luzimangues, porém, não trabalham. Valdemar criticou a intenção da prefeitura de desafetar 200 mil m de área pública para a iniciativa privada. “Isso é dilapidação de patrimônio público! Ele está querendo vender o que é público para fazer o que não sei com o que com o dinheiro”, acusou ao propor uma audiência pública.
O deputado José Bonifácio (PR) também comentou o assunto e disse que a prefeitura de Porto não consegue atender as demandas de Luzimangues em razão do crescimento populacional. "Luzimangues não pode servir de palanque para pretensões políticas de ninguém", disse.