Na manhã desta quinta-feira, 02, a Polícia Federal cumpriu nove mandados de prisão preventiva e doze mandados de busca e apreensão, expedidos pelo juiz federal Pedro Felipe Santos, titular da 4ª Vara da Justiça Federal no Tocantins. As nove pessoas presas são acusadas de integrar uma organização criminosa que falsificava, distribuía e comercializava cédulas em sete estados. A 4ª Vara Federal do Tocantins também será responsável pela condução da ação penal e julgamento dos acusados após a conclusão das investigações. No ato das prisões, também foram apreendidos R$ 127 mil em notas falsas, prontas para serem comercializadas.
Evidências colhidas em interceptações telefônicas e em buscas e apreensões autorizadas judicialmente, bem como a prisão em flagrante de um dos integrantes há cerca de dois meses, com R$ 10 mil em notas falsas, motivaram a Justiça Federal a determinar a prisão de todos os possíveis envolvidos no esquema.
Segundo informações do Banco Central, desde 2011 a os acusados fizeram circular no mercado cerca de R$ 4 milhões em cédulas falsas, sendo que, somente de novembro de 2014 até hoje, foram comercializados mais de R$ 2 milhões. Vários dos acusados, presos nesta quinta-feira, já tinham passagem pela Justiça pelo crime de moeda falsa. A investigação teve início há quatro meses e nesse período foram apreendidos aproximadamente R$ 30 mil em cédulas falsas, na posse de diversos dos acusados.
O juiz federal Pedro Felipe Santos expediu nove mandados de prisão, 12 mandados de busca e apreensão e três mandados de condução coercitiva, cumpridos pela Polícia Federal em três municípios tocantinenses: Palmas, Porto Nacional e Araguaína – local onde a fábrica de falsificação foi descoberta. Todos os mandados foram cumpridos com êxito.
As notas falsificadas em Araguaína (TO) circulavam nos estados do Tocantins, Pará, Goiás, Maranhão, Piauí, Pernambuco, além do Distrito Federal.