25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha. Em vários lugares da América Latina este dia é marcado por atividades e ações que levam à reflexão, resistência da luta das mulheres negras. Em Palmas, a data será tema de uma mesa redonda que acontece na quinta-feira, 23, a partir das 8h30, no Anfiteatro 1, Bloco D da UFT - Universidade Federal do Tocantins.
Entre os temas a serem apresentados para discussão estão "Trajetória das acadêmicas negras na UFT", "Participação da mulher negra nos espaços de poder" e "Cabelo crespo como símbolo da identidade negra". Além do debate, a atividade conta com a participação da universitária Antônia Sousa que fará uma oficina “Fazendo Tranças”.
A atividade é organizada pelo Comitê Impulsor da Marcha das Mulheres Negras no Tocantins e pelo Programa de Ordem Jurídica, Igualdade Étnico-Racial e Educação da UFT - Palmas.
No Brasil, são 49 milhões de mulheres negras, que representam 25% da população brasileira. A Marcha das Mulheres Negras 2015 tem como objetivo denunciar as desigualdades e violências que assolam a vida das mulheres negras de todo país, tendo em vista, principalmente, o recrudescimento do racismo na sociedade e será realiza em novembro deste ano em Brasília (DF).
Sobre o 25 de julho
A data foi criada em 1992 durante o I Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, em San Domingos, República Dominicana, onde se estipulou que o dia de 25 de julho seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra. Desde então, muitas organizações não-governamentais da América Latina e também do Caribe têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem as mulheres negras.
Programação
Mesa Redonda 25 de Julho – Dia da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha
23 de julho, quinta-feira
Horário: 8h30 às 11h30
Local: Anfiteatro I – Bloco D, Campus de Palmas/UFT
Expositoras:
Deane Gaioso – Apresentação da Marcha das Mulheres Negras
Izadora Nogueira – Trajetória das acadêmicas negras na UFT
Cleide Diamantino – Participação da mulher negra nos espaços de poder
Maria José Cotrim – Cabelo crespo como símbolo da identidade negra
Oficina Fazendo tranças: Antonia Sousa (Matéria atualizada às 11:06min)