O primeiro curso, Planejamento Estratégico da Exportação, de um total de nove programados até o final do ano, iniciou na manhã desta quinta-feira,6, e está sendo ministrado pelo professor Romulo Del Carpio, mestre em economia e com mais de 30 anos de experiência em mercado internacional.
Em sua palestra ele abordará a importância de exportar para não depender tanto do mercado interno, a vantagem financeira de receber divisas em moeda estrangeira e tudo que leva ao crescimento de uma empresa diante da situação econômica em que Brasil enfrenta. “A ideia é essa, passar uma série de informações de tal maneira que o empresário possa fazer um planejamento afim de começar a dar os primeiros passos para entrar no mercado internacional”, explica Del Carpio.
Ao contrário do que a maioria dos pequenos empresários pensa, de que importar é complicado, o professor garante que a técnica da exportação é a mesma para microempresa ou multinacional. Portanto, uma empresa pequena do Tocantins tem tanto oportunidade quanto uma empresa de grande porte. O segredo, segundo ele, estaria em arrumar o comprador lá fora. “Hoje está mais fácil exportar porque do lado brasileiro está tudo informatizado e desburocratizado. O que poderá dar trabalho seria arrumar o importador estrangeiro, mas também não é difícil, pois o mundo não para de comprar”, destaca.
Para Del Carpio, em tempos de crise econômica, a pequena e média empresa tem que ter uma atitude inovadora e preparo para poder entrar no mercado internacional e garantir sua sobrevivência. “E tem que ser agora, não dá para esperar mais porque o Brasil entrou numa situação econômica bastante delicada, e que pode demorar sair”, diz, reforçando que nesse momento os pequenos e médios têm que se preparar para entrar no mercado internacional e conseguir os importadores.
Pretendendo exportar nos próximos meses, o empresário de Palmas Wilson Grison se inscreveu no programa de capacitação para adquirir mais conhecimento. “Vou fazer todos os módulos porque estou me preparando para exportar um produto de açaí, genuinamente tocantinense, e que não precisa ser congelado, pode ser transportado e conservado na temperatura ambiente e dura até um ano, o que lhe assegura grande potencialidade para exportação, especialmente por ser uma matéria-prima de açaí”, revela.
Para saber mais sobre datas e horários das capacitações os interessados devem procurar o CIN/TO na sede da Fieto em Palmas (104 Sul, Rua SE 03 Lote 29, Ed. Armando Monteiro Neto). Também está disponível o e-mailielpalmas@sistemafieto.com.br. As vagas são limitadas.