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Foto: Divulgação

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O deputado estadual Mauro Carlesse (PTB) completa oito dias recolhido em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Tocantins por decisão do juízo da Segunda Vara Cível da Comarca de Barueri, Estado de São Paulo em razão de divergências no pagamento de pensão alimentícia a sua ex-esposa, Rosângela Carlesse.  Por ter foro privilegiado, ele está numa sala em seu gabinete sob a guarda de dois policiais militares e durante toda esta semana participou das sessões legislativas por autorização da justiça.

O deputado diz que dorme no sofá da "cela improvisada". Carlesse se recusa a pagar uma pensão de R$ 50 mil e um retroativo de R$ 300 mil para a esposa oficial Rosângela Carlesse.

O deputado já recorreu na justiça da decisão que determinou a prisão civil porém ainda não teve nenhuma resposta. A Assessoria do parlamentar informou ao Conexão Tocantins nesta sexta-feira, 7, que apenas o chefe de gabinete do parlamentar tem acesso à sala que ele está recolhido.

A assessoria do parlamentar afirmou que ele está sereno,confia na Justiça e aguarda o posicionamento das instâncias superiores e argumentou ainda que não há pagamento de pensão as filhas, haja vista que são maiores de idade.

Os advogados Romeu Tuma Junior e Marco Fabio Evanchuca, que defendem Rosângela Carlesse alegam por meio de nota encaminhada ao Conexão Tocantins, que causou estranheza a manifestação do deputado sobre o valor da pensão alimentícia determinada pela justiça em favor de Rosângela. Eles afirmam que o deputado possui inúmeras outras fontes de renda provenientes dos bens do casal que estão sob sua posse e administração.

Carlesse está no seu primeiro mandato como deputado estadual e representa a região Sul do Estado. Ele é novato na política e disputou em 2012 a prefeitura de Gurupi.