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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O deputado da região do Bico do papagaio, Amélio Cayres (SD) apresentou na sessão ordinária da Assembleia Legislativa na manhã desta terça-feira, 11, uma moção de repúdio contra o prefeito Carlos Amastha (PSB) em razão do decreto que regulamenta transporte alternativo na capital. A prefeitura delimitou a circulação das vans o que causou revolta e críticas.

“Nós vivemos uma região onde todos os usuários que saem após as oito horas chega em Palmas de madrugada e vem com famílias, pessoas doentes esse decreto coloca em risco as pessoas que chegam em Palmas no período da noite”, argumentou o deputado que apontou prejuízo para os moradores do interior e apontou falta de diálogo com relação á medida. 

Cayres pediu respeito aos moradores do interior. “Secretários de nomes sulistas não entenderam que esta cidade é feita dos roedores de pequi e de farinha de puba”, disse ao sugerir ainda audiência pública para discutir o assunto.A moção gerou polêmica. 

A urgência do requerimento foi aprovada e teve voto contrário apenas dos deputados Paulo Mourão (PT), Ricardo Ayres (PSB) e Elenil da Penha (PMDB). Foram muitas críticas durante a votação. “Pelo fato de não ser do Tocantins não ser brasileiro ele não conhece  a realidade do nosso povo temos que facilitar e não dificultar basta a carga tributária que ele está colocando sobre o povo do Tocantins”, disse o peemedebista Nilton Franco.

O assunto repercutiu na semana passada e também foi questionado pelos deputados Wanderlei Barbosa (SD), Valderez Castelo Branco (PP), Elenil da Penha (PMDB) Luana Ribeiro, dentre outros. Os parlamentares chegaram a pedir bom senso ao prefeito levando em consideração a necessidade dos moradores do interior que vem á capital resolver muitas vezes questão de saúde.

O deputado Wanderlei Barbosa disse que os líderes dos municípios e prefeitos entraram em contato pedindo que haja uma intervenção junto à prefeitura. Ele subscreveu a moção de repúdio.

Há uma previsão de audiência do prefeito Amastha com alguns deputados que questionam a medida na tarde desta terça-feira, 11. 

O presidente da Casa, Osíres Damaso (Democratas) questionou  as multas por parte da prefeitura. " Estão espantando o povo de Palmas porque além do dinheiro do combustível tenho que ter o dinheiro da multa. O prefeito precisa entender que Palmas é de todos os tocantinenses e não pode ser só uma empresa para arrecadar", criticou.

O deputado Eduardo Siqueira Campos (PTB) disse que é necessário regulamentar. " Regulamentar requer debater e discutir", comentou ao propor uma discussão mais profunda sobre o assunto inclusive com os municípios envolvidos.