A greve da área da educação no Estado foi tema de debates entre os deputados estaduais. A greve é coordenada pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação – Sintet e paralisou as aulas em algumas unidades escolares da capital. A categoria cobra o pagamento de benefícios atrasados desde o ano de 2013.
Vários parlamentares pediram diálogo e fizeram um apelo para que a greve seja encerrada. “Vamos trabalhar para voltar as aulas... greve gera efeito até um tempo depois de muito tempo ela passa a ser antipática à comunidade. O povo dá o tempo quando o tempo se prolonga demais já começa a se olhar para trás e ver os prejuízos”, comentou José Bonifácio que chegou a ser criticado pelo Sintet em razão de sues posicionamentos com relação á grave. Segundo ele, os “culturados” e aculturados precisam saber entender o apelo de um parlamentar.
O deputado líder do governo, Paulo Mourão (PT) pediu ampliação do debate em busca das soluções. “ Vejo com muita preocupação que o Estado hoje mantem-se ainda já ao longo dos últimos quatro anos desrespeitando a lei de Responsabilidade fiscal e vemos ainda em alguns setores a não compreensão da gravidade econômica que se encontra o Estado”, disse.
O parlamentar disse que os governantes cuidaram apenas da parte política do que a administrativa. “ Os governantes esquecem que atrás da competência está a gestão de um Estado”, disse ao relembrar a história política do Estado. Refletir juntos para abrir diálogo entre a classe educadora, Executivo e representantes. “ Precisamos achar um meio termo”, frisou.
Em um longo posicionamento o peemedebista Elenil da Penha também falou do assunto e disse que o problema não é má vontade e sim: “ o problema é falta de recurso, é falta de dinheiro”, resumiu.