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Cultura

Foto: Divulgação

O maestro reconhecido internacionalmente João Carlos Martins irá reger a Orquestra Jovem de Cordas do projeto Cirandas das Artes da Casa de Cultura da Unirg. A apresentação será amanhã, 19, a partir das 19 horas, durante a palestra show Exemplo de superação e mensagem de fé, na Feira de Negócios de Palmas (Fenepalmas 2015). 

Segundo a gestora da Casa de Cultura da Unirg, Sheyla Carvalho, “o grupo está muito feliz com essa oportunidade e honrados pela generosidade do maestro. A orquestra está ensaiando intensamente para essa apresentação que será singular”.

A Orquestra é composta por 31 membros, que são alunos de escolas públicas de Gurupi, com idade entre 09 e 16 anos. Eles participam de aulas de violino,  viola de arco, violoncelo e contrabaixo acústico. 

Além da Orquestra, o projeto Ciranda das Artes também oferece aulas de artes cênicas, artes visuais e dança. Todas as aulas são gratuitas.

O projeto existe há três anos e é mantido pela iniciativa privada, por meio da Construtora Asas, Madesil Casa & Construção, Madeireira São Judas Tadeu e Terra Forte Atacadista.

A Fenepalmas é realizada pela Associação Comercial e Industrial de Palmas (Acipa) e tem como parceiros o Governo do Estado, Conselho de Desenvolvimento Econômico (CDE), Prefeitura de Palmas, Faciet, CDL Palmas, Sebrae Tocantins, Fecomércio-TO, e Sistema Fieto

Sobre o maestro: 

João Carlos Martins é considerado um dos maiores interpretes de Bach do século XX pela crítica internacional. Natural de São Paulo, e atualmente com 75 anos, é o único músico brasileiro que teve a sua vida registrada por cineastas europeus por duas vezes, Die Martin’s Passion, já, uma co-produção franco-alemã dirigida por Irene Langman, assistido por mais de um milhão e meio de pessoas na Europa e vencedor de vários festivais internacionais, e Revêrie dos cineastas belgas Johan Kenivé e Tim Herman.

Iniciou seus estudos de piano aos oito anos com o professor José Kliass, aos treze iniciou a sua carreira no Brasil e aos dezoito no exterior.

Seus concertos no Carnegie Hall, após a sua estréia aos vinte e um anos em apresentação patrocinada por Eleanor Roosevelt, sempre tiveram lotação esgotada.

Suas gravações estiveram muitas vezes entre as mais vendidas e jornais como New York Times, Washington Post e Los Angeles Times sempre dedicaram reportagens entusiasmadas pela sua personalidade artística.

Abandonou definitivamente os palcos como pianista no ano de 2002 por problemas físicos.

Há seis anos iniciou os seus estudos de regência. Apresentou-se com sucesso em Londres, Paris e Bruxelas como regente convidado, imprimindo em suas interpretações a mesma dinâmica que o fez quando pianista.

Há cinco anos fundou a Bachiana Filarmônica e desenvolveu um trabalho com adolescentes através da sua Bachiana Jovem. Criou a Fundação Bachiana, cujo tema é a arte e sustentabilidade. As orquestras foram unificadas e formam a Filarmônica Bachiana SESI-SP*.