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Foto: Divulgação

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou na tarde desta segunda-feira, 24 de agosto, a ação que pede a cassação do atual governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) e, por 3 votos a 2, decidiu pela não cassação do mandato do governador e da vice-governadora, Claudia Lelis. 

Na semana passada, a corte do TRE reuniu-se para julgar a ação e o juiz Hélio Eduardo da Silva havia pedido vistas do processo, sendo que naquele momento a votação encontrava-se empatada com dois votos a favor da cassação e dois contrários. A votação continuou nesta segunda-feira, decidindo pela não cassação do mandato do governador com o voto de Hélio Eduardo que fechou a decisão da corte com três votos contrários à cassação e dois a favor. O juiz Zacarias Leonardo e a juíza federal Denise Dias Drumond votaram pela cassação dos diplomas, já os juízes, relator José Ribamar, Hélio Eduardo e Henrique Pereira dos Santos votaram contra. 

O governador Marcelo Miranda recebeu a notícia durante reunião com os seus secretários e dedicou o resultado aos tocantinenses. "O TRE manteve nosso mandato, meu e da Cláudia Lelis. Isso só nos fortalece, só aumenta a nossa vontade em continuar vencendo as adversidades, advindas do cenário atual nacional e local. Posso dizer que está valendo a pena todos os embates diários. Quero dedicar esse resultado a todos os tocantinenses que nos elegeram. A eles e aos demais, quero reafirmar o meu empenho e da minha equipe para retomar a governança deste Estado que todos nós acreditamos. Os desafios sempre existirão, mas estaremos mais fortalecidos diante das dificuldades", afirmou o governador. 

A ação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A acusação é captação ilícita de recursos financeiros, o popular caixa 2. O caso envolve um avião apreendido em Goiás durante a campanha eleitoral do ano passado. A aeronave transportava R$ 500 mil e santinhos do então candidato a governador Marcelo Miranda. A história envolve várias pessoas que estavam trabalhando para Marcelo e teriam ido buscar o dinheiro em Goiás. Segundo o MPE, o veículo utilizado para levar o dinheiro até o avião estava no nome do PMDB e informou ter várias provas de contatos das pessoas que estavam com o dinheiro com o irmão do atual governador.