A movimentação da gestão municipal de Palmas do prefeito Carlos Amastha (PSB) para fazer os cortes e enxugamento na prefeitura já incomoda os servidores que vão se reunir na tarde de hoje para começar a discutir possibilidade de paralisação. Em algumas pastas conforme servidores relataram ao Conexão Tocantins nesta quinta-feira, 27, algumas categorias estão insatisfeitas. Umas delas é os engenheiros concursados da prefeitura que relatam que tiveram retirados, sem aviso prévio, gratificação de R$ 2 mil.
Segundo eles contam, o ato formalizando o corte será publicado na próxima edição do Diário Oficial de Palmas. “Essa gratificação era prevista no regimento do Crea e foi cortada sem nos avisar”, relatou um deles. A economia está acontecendo também em outros setores como na Educação já que pais relatam que até os aparelhos de ar condicionados estão sem funcionar. Semana passada mais de 300 servidores de serviços gerais foram demitidos o que gerou críticas.
Através de uma rede social o prefeito comentou sobre as medidas de corte na manhã de hoje. “Estamos enfrentando a drástica diminuição dos repasses, cortando na carne. Sem criar taxas nem aumentar impostos. O brasileiro não aguenta mais”, admitiu.
O gestor comentou ainda sobre uma reunião com os técnicos do Ministério do Planejamento, Cofiex e PMP em Brasília para tentar conseguir US 100 milhões para a área de Infraestrutura da capital. “Devolvemos a credibilidade a cidade. Hoje, melhor situação de todas as capitais. Com US 100 milhões, todo o asfalto que ainda falta. Cidade 100%. Quadras como a 508 Norte e o Jardim Taquari, exemplos máximos do descaso das administrações estaduais e municipais anteriores. Vamos resolver”, disse.
Com relação ao Taquari o prefeito vai completar um ano que supostamente teria se mudado para o bairro, segundo ele faz acreditar, porém, até o momento não viabilizou o asfalto, um dos movimentos de indignação dos moradores e até do presidente da Associação de Moradores do bairro que já criticou o assunto várias vezes.