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Estado

Foto: Divulgação

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O funcionalismo federal em greve do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Tocantins (IFTO), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e sindicatos realizaram dois atos de protesto nesta quinta-feira (27), o primeiro deles foi solidário em prol da melhoria do atendimento aos pacientes de hemodiálise, contou com a participação 20 servidores, o ato aconteceu na entrada do ambulatório da Pró-rim, no anexo do Hospital Geral de Palmas (HGP).

Em seguida, cerca de 50 servidores do IFTO, Incra e UFT continuaram os protestos em frente à Reitoria do IFTO, quando realizaram o bloqueio da Av. Joaquim Teotônio Segurado, em frente Reitoria, por mais de uma hora.

O protesto do HGP visa alerta a sociedade e sensibilizar os gestores da Fundação Pró-rim para a necessidade de um atendimento humanizado aos pacientes. Segundo Flávio Mota, representante do Sintsep-TO, “o ato tornou-se imperativo após chegar ao conhecimento dos grevistas a possível forma desumana de atendimento aos pacientes. Muitos deles vindo do interior do Estado e sequer têm condições de reagir a este estado de coisa. Que existem queixas de pacientes que merecem ser ouvidas.”.

Os atos de protestos na capital seguem as orientações do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef), que reúne 22 entidades representativas do conjunto de servidores das três esferas, que deliberou pela realização de um Dia Nacional de luta, em todos os estados e uma grande marcha a Brasília. O objetivo é cobrar do governo uma saída para o impasse instalado no processo de negociações com a categoria. Nesse momento, os servidores IFTO, UFT e Incra esperam que o governo apresente uma proposta alternativa ao índice de 21,3% dividido em 4 anos que a maioria absoluta da categoria rejeitou. Uma das intenções do movimento é fazer com que sejam levadas em conta perdas salariais concretas, incluindo a inflação desse ano, que pode chegar ao patamar de 10%, inflação essa que não está sendo considerada pelo o governo em sua proposta.