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Estado

Foto: Divulgação

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Como parte da agenda de compromissos em Brasília, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO), Moisemar Marinho, e o assessor jurídico Leandro Manzano estiveram nesta quinta-feira (10), com o ex- procurador geral da República, Antônio Fernando de Souza.

Souza foi contratado pelo Sinpol-TO para defender a lei do alinhamento salarial da Polícia Civil. Segundo Marinho, o ex-procurador está otimista quanto ao resultado da ação e garantiu que, até a próxima semana, a ação declaratória de constitucionalidade da Lei 2851/14 será ajuizada.

O alinhamento salarial, decorrente da elevação dos cargos de nível médio para superior, foi uma das reivindicações da categoria, durante greve que aconteceu esse ano no Tocantins. Em fevereiro, o governador Marcelo Miranda suspendeu os efeitos financeiros da lei 2851/14 de 9 de abril de 2014. 

Melhorias na Segurança Pública

A Lei Geral da Polícia Civil foi um dos assuntos do jantar entre o vice-presidente da República, Michel Temer, e os dirigentes filiados à Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB),que aconteceu na noite dessa quarta-feira (9), em Brasília, e que contou com a participação do presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-TO), Moisemar Marinho, e o assessor jurídico Leandro Manzano.

A Lei Geral disciplina o funcionamento de uma categoria, tratando de sua organização e estrutura hierárquica. Em 2007, o governo federal enviou ao Congresso o projeto da Lei Geral da Polícia Civil (PL1949/07). Ele foi anexado ao PL6690/02, elaborado por uma comissão mista temporária de segurança pública, que estabelece normas de funcionamento das polícias estaduais e do Distrito Federal. As propostas chegaram a entrar na pauta do Plenário da Câmara, em 2013, mas não foram votadas.

Outro assunto tratado é a aprovação da PEC 24, que cria do Fundo Nacional da Segurança Pública, e que foi listado como uma das prioridades dos sindicatos dos Estados da Região Norte durante a realização do I Congresso da Fepol Norte (federação dos Policiais Civis do Norte), em maio deste ano.

"Tivemos a oportunidade de discutir os principais projetos para a Polícia Civil do Brasil. Como por exemplo, a construção e aprovação da PEC 24, que promoverá o início da independência e autonomia da Polícia Civil com o advento da criação do Fundo Nacional de Segurança Pública", avaliou o presidente do Sinpol-TO