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Polí­tica

Foto: Divulgação

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O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), voltou a atacar os adversários na rede social. Sem citar nomes ele voltou a atribuir as queimadas na cidade aos opositores e chegou a chamá-los de bandidos. “Em Palmas trocamos as placas pichadas, agora picham as de Porto e Paraíso. Paga o que? Como se não soubéssemos quem está por trás. Covardes. Pior ainda, reforçamos muito a defesa civil para combater incêndios. Eles vão à tribuna denunciar a prefeitura enquanto incendiam a cidade. Isso será política? Me derrubem. Mostrando que tem projetos e capacidade de fazer mais por Palmas. Não destruindo patrimônio palmense. Bandidos”, afirmou na rede social.

O prefeito tem sido alvo de várias denúncias por parte dos adversários que acusam o prefeito de ter formado uma quadrilha dentro da Prefeitura de Palmas entre outras improbidades.  Ele diz que não entrou na política para saquear os cofres públicos. “Fica fácil tentar colar a imagem de que somos iguais. Não somos. Não entrei na política para saquear os cofres públicos. Faço gestão. Único medo. A cidade cair novamente nas mãos desses bárbaros. Palmas merece o melhor. Cidadãos decentes unidos pelo futuro da nossa Palmas”, chegou a dizer.

Amastha que disputará a reeleição se referiu às eleições do próximo ano e disse que não faltará dinheiro de “cachoeiras” para bancar algumas campanhas. “Outra coisa garanto. Não faltará dinheiro de Cachoeiras para essas campanhas. Nos odeiam. Estamos fazendo muito mais, com muito menos. Decência”, disse o prefeito, tentando justificar a situação complicada pela qual passa sua gestão.

A prefeitura tem sido alvo de desgaste entre os servidores de várias categorias e também entre os movimentos sociais. Além disso, são vários os questionamentos por parte da oposição na Câmara de Palmas e na Assembleia Legislativa do Tocantins com relação a algumas contratações e prioridades para os gastos públicos como os alugueis milionários de tendas, colocação de bonecos e coelhos da páscoa em canteiros e jardins ao custo de R$ 1,2 milhões, entre outros investimentos questionáveis. 

Esta é a segunda vez que o prefeito atribui aos adversários a sujeira e até algumas queimadas na cidade. Por outro lado alguns adversários como o ex-deputado Marcelo Lelis, por exemplo, afirmou ser um teatro do gestor. Já outros adversários justificaram que a cidade está suja em razão da demissão em massa dos trabalhadores da área de serviços gerais, feita recentemente pelo prefeito.