Os servidores públicos municipais de Palmas que são membros da Chapa 02 e concorrem às eleições do Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (SISEMP), repudiaram, por meio de nota encaminhada à imprensa, a falta de transparência com o processo eleitoral. Segundo os servidores, o presidente do Sindicato, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão) e os membros da Comissão Eleitoral, demonstraram falta de respeito com os servidores sindicalizados.
Os servidores públicos da Chapa 2 reclamam que não foram repassadas orientações ou informações gerais sobre o pleito e que todos os pedidos realizados ao Sindicato foram negados. "A quem interessa esconder as informações sobre o pleito do Sisemp? Aos sindicalizados, certamente não", segundo os servidores em nota.
NCST/TO
A Nova Central Sindical dos Trabalhadores no Tocantins (NCST-TO) lamentou a suspensão do processo eleitoral do Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (SISEMP), que seria realizado nos dias 23 e 24 de setembro, e também lamentou a falta de transparência com que o processo foi conduzido.
Segundo a Nova Central, a suspensão frustra as expectativas dos servidores públicos municipais de Palmas e trará prejuízos futuros aos projetos do Sindicato, bem como à defesa dos direitos da categoria. "A suspensão é também um flagrante desrespeito ao exercício da democracia, no que tange ao direito ao voto, legitimamente consagrado pela Constituição Federal", segundo a NCST.
Confira nota dos servidores da Chapa 2 na íntegra
Nota da chapa 02 sobre a suspensão das eleições do Sisemp
Os servidores públicos municipais de Palmas que são membros da Chapa 02 e concorrem às eleições do Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (Sisemp), vêm, por meio desta, tornar público que repudiam, veementemente, a falta de transparência com que o processo eleitoral foi conduzido desde o início. A atitude do atual presidente do Sisemp e candidato à reeleição, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão), bem como dos membros da Comissão Eleitoral, demonstram total falta de respeito para com os servidores sindicalizados.
Em nenhum momento, a Comissão reuniu os membros das Chapas para tratar das orientações ou informações gerais sobre o pleito. Durante o processo, todos os pedidos de reunião formulados pela Chapa 02 foram negados. Diante disso, nos perguntamos: a quem interessa esconder as informações sobre o pleito do Sisemp? Aos sindicalizados, certamente não. Nem mesmo o prazo de divulgação do itinerário das urnas volantes foi cumprido. Prazo este, que estava determinado no Edital de Convocação e publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) nº 4.431, de 06 de agosto de 2015.
Sobre os acontecimentos desta quarta-feira, dia 23, a Chapa 02 informa que repudia qualquer ato de vandalismo ou que venha a depredar o patrimônio público ou dos servidores. Repudiamos também a postura antiética da Comissão que, a princípio, não permitiu que os fiscais acompanhassem as urnas volantes, um flagrante desrespeito à lisura do processo eleitoral.
Quanto às supostas ameaças que a Comissão Eleitoral diz ter sofrido durante o itinerário das urnas volantes, a Chapa 02 informa que o relato do fiscal que acompanhou a urna é de que não houve nenhum tipo de tumulto ou ameaça, à integridade da Comissão Eleitoral. Nem Boletim de Ocorrência foi registrado pela Comissão. Se a Comissão Eleitoral não sentia segurança na condução do pleito, então por que deu prosseguimento às ações do processo eleitoral? Por que continuou à frente do processo? Cabe ressaltar que o presidente do Sindicato é o grande responsável por oferecer as condições de segurança necessárias para as urnas de votação. No entanto, conforme relatou a própria Comissão, isso não aconteceu.
Por fim, esclarecemos que, conforme orienta o Estatuto, a suspensão da eleição não prorroga o mandato do atual presidente. Ele terá que dar continuidade ao processo eleitoral.
Aproveitamos ainda para convocar os colegas servidores que acreditam que a Chapa 02 é a única que realmente será capaz de trazer renovação ao Sisemp, a se juntarem a nós, fiscalizando de perto as decisões sobre o rumo da eleição, tanto por parte da Comissão Eleitoral quanto do atual presidente.
Palmas Tocantins, 24 de setembro de 2015.