O Tribunal de Justiça, através da desembargadora Jaqueline Adorno, determina que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Palmas (Sintet), encerre a greve da categoria sob pena de corte do ponto dos sindicalizados, multa diária a ser fixada para cada servidor que aderir e outras medidas necessárias. Assim é a decisão da desembargadora favoravelmente a Ação Declaratória de Ilegalidade de Greve proposta pelo município de Palmas.
Em entrevista ao Conexão Tocantins, o presidente do Sintet em Palmas, Joelson Pereira, disse que ainda não recebeu a notificação mas que a greve continua até decisão final da categoria. “Independente da decisão da justiça, a greve só vai parar se a assembleia decidir. Se decidir que devemos continuar vamos recorrer e vamos continuar! Não é decisão que vai nos intimidar”, afirmou.
O presidente afirmou que a categoria respeita a decisão da justiça e assim que receber a notificação, os docentes serão convocados para assembleia para avaliação.
Constrangimentos
Professores e o Sintet afirmaram estarem sofrendo constrangimentos e ameaças do prefeito Carlos Amastha e do secretário responsável pela pasta, o Danilo de Melo Souza. Uma professora chegou a dizer que foram humilhados. "O Sindicato repudia e isso só demonstra a a incapacidade do prefeito e do secretário de dialogar", afirmou o presidente do Sintet em Palmas, Joelson Pereira. (Matéria atualizada às 15h03min)