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Palmas

Após semanas de espera, o prefeito de Palmas, Carlos Amastha recebeu nesta terça-feira, 21, uma comissão que representa os engenheiros, arquitetos e demais profissionais que foram afetados pelo corte brusco salarial promovido pelo Prefeitura de Palmas. O prefeito fez a proposta de pagar metade no próximo mês e em janeiro de 2016 voltar com o restante. O piso da categoria é de nove salários mínimos.

Mesmo com a proposta do prefeito, a categoria não recebeu bem a propositura do gestor. “A Assembleia está dividida. Nem coloquei em votação ontem, o pessoal está mais irritado ainda, querem o pagamento todo”, afirmou o presidente da Associação dos Servidores Públicos do município integrantes do Sistema Crea, Confea, CAU/BR,  Roberto Campos Pinto em entrevista ao Conexão Tocantins.

A categoria quer que a Prefeitura de Palmas pague pelo menos o mínimo que é o piso. O prefeito alegou o momento de crise para fazer o corte, por outro lado, as categorias alegam que foram as mais prejudicadas. “O corte maior foi na nossa categoria, essa é a indignação”, disse o presidente.

A Assembleia Geral da categoria nesta quinta-feira, 22, vai definir se aceitarão a proposta. A categoria está dividida e pode tirar inclusive um indicativo de greve.

Entenda o caso

Os arquitetos, engenheiros, geólogos, geógrafos e técnicos da área foram atingidos por cortes que vão de 30 a 50% nos salários e gratificações continuam insatisfeitos com a Prefeitura de Palmas e com a falta de resposta do Executivo Municipal com relação às demandas das categorias, responsáveis pela execução de projetos importantes e estratégicos para a capital.

As condições de trabalho destes profissionais também deixa a desejar, conforme relato ao Conexão Tocantins. Da falta de veículos até o uso de software pirata para elaboração dos projetos arquitetônicos os profissionais alegam que driblam as dificuldades no dia-a-dia para exercerem a profissão.