O vereado Júnior Geo (Pros) usou a tribuna da Câmara de Palmas na sessão desta quinta-feira, 22, para tecer críticas aos Jogos Mundiais Indígenas, evento que, na opinião do parlamentar, exigiu investimentos “da ordem de milhões de reais". O foco de Geo concentrou-se especialmente num dos pontos da programação: o show do cantor rapper Criolo para um grupo de 1.700 convidados.
Júnior Geo reclamou a exclusão do povo de Palmas e visitantes da atração cultural tendo em vista que, destacou, “parte do dinheiro aplicado (no evento) é fruto dos impostos pagos pela sociedade”.
Para o vereador, a informação da organização do evento, de que a presidente Dilma Rousself teria medo de ser vaiada pelo público na solenidade de abertura dos jogos, não justifica o show em ambiente fechado, sem a presença do povo.
Júnior Geo ainda criticou os transtornos que os Jogos Indígenas estão causando ao trânsito da Capital com a interdição da Avenida Teotônio Segurado justamente no final de semana de realização das provas do Enem. “É descabida a medida, desproporcional”, enfatizou, citando exemplos de estudantes que moram na região do Jardim Taquari e que terão que fazer um trajeto mais longo caso suas provas estejam programadas para escolas no centro ou na região Norte de Palmas.