O deputado Wanderlei Barbosa (SD) voltou a criticar o prefeito de Palmas, Carlos Amastha, sobre a decisão de assinar decreto para proibir o trânsito de caminhões pesados na capital. De acordo com o deputado, o gestor deve encontrar caminhos para que o setor produtivo sobreviva. “Fiquei surpreso quando o setor produtivo procurou o prefeito desta cidade e ele queria que eles é que recuperassem as ruas. Hora, isso é um absurdo que ocorre nesta cidade!”, enfatizou o deputado que lembrou que os produtores e transportadores já pagam impostos para isto.
Wanderlei disse que o homem do campo que produz, paga seus impostos e tem direitos garantidos. “O prefeito tem que encontrar caminhos para que o setor produtivo sobreviva. Ele tem que discutir, não pedir dinheiro para o setor produtivo. O homem do campo que produz, quando ele paga seus impostos está incluído aí a recuperação de ruas, manutenção de vias públicas conservadas”, sustentou.
O deputado Ricardo Ayres (PSB), comunicou, antes do uso da tribuna por Wanderlei Barbosa, que a falha é do Estado em não dotar de infraestrutura necessária para o escoamento da produção através da capital. Segundo Ayres, os produtores rurais que não podem pagar o preço da falta de planejamento do Estado ao longo dos anos e principalmente pela falta de infraestrutura necessária para o escoamento da produção.
Wanderlei Barbosa criticou o deputado Ricardo Ayres. Segundo Wanderlei, o pronunciamento de Ayres causa preocupação. “Me preocupa muito quando vejo o pronunciamento do Ricardo Ayres que é ligado ao prefeito (de Palmas, Carlos Amastha), fazer uma defesa que nós vimos, produtores chegarem à Assembleia, após serem humilhados pela Prefeitura (de Palmas), na busca de um direito constitucional: o de ir e vir. Eles não podem fazer o escoamento produtivo, daquilo que produzem na zona rural de Palmas, Porto Nacional e cidade de Palmas”, criticou.
Barbosa lançou mais críticas sobre a gestão de Palmas e falou do desligamento de energia no setor de microempresários, em Taquaralto, por falta de pagamento da Prefeitura de Palmas. “Estive lá perguntando, estavam sem energia! Esse prefeito que quer impedir o setor produtivo de fazer o escoamento, quer proibir o homem da Arca (Associação de Comerciantes Ambulantes) de vender, ele já traz uma taxa exorbitante criada agora para o feirante, além do IPTU exorbitante e taxas pela cidade. O Amastha chegou ao cúmulo de achar que o único comércio que tem que sobreviver na cidade é o shopping dele. Ele matou o empresário da (Avenida) JK com o estacionamento rotativo”, afirmou.
Wanderlei Barbosa advertiu que o gestor de Palmas foi colocado na Prefeitura de Palmas para permitir as pessoas trabalharem. Barbosa afirmou que o prefeito Amastha trabalha por decreto, telefone e redes sociais. “Ele não pode hoje dar a desculpa de que vai prejudicar as ruas de Palmas. Ele trabalha por decreto e me parece que pelo telefone porque passa o tempo todo no exterior e lá pelas redes sociais administrando uma cidade importante”, disse.