Os projetos voltados para as ações ambientais desenvolvidas no Tocantins, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), terão um incremento em 2016. Trata-se de um investimento no valor de R$ 2,6 milhões, oriundo de doação realizada para a Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF), da qual o Estado é membro, junto de outras seis federações do Brasil. Os investimentos foram debatidos durante o encontro do CGF, que iniciou no dia 02 de março e finaliza nesta sexta-feira, 04, na capital do Amazonas, Manaus.
O Tocantins, por meio da Semarh, participa com a presença do subsecretário da pasta, Fábio Lelis, e do diretor de Instrumentos de Gestão Ambiental, Rubens Brito. Na ocasião, também foram discutidas as estratégias realizadas pelo GCF para 2016. Participam ainda representantes dos estados do Acre, Mato Grosso, Amazonas, Rondônia , Pará e Amapá.
O próximo passo é analisar, estadualmente, quais são as ações prioritárias, além do credenciamento das instituições parceiras que poderão executar os projetos, por meio da Semarh. Conforme as informações apresentadas pela Diretora Executiva do GCF, Rosa Maria Vidal, o objetivo é iniciar a elaboração dos projetos e assinar os primeiros contratos de repasses de recursos previstos para setembro deste ano.
Tocantins
O fundo destinado para ações de proteção ambiental e redução do aquecimento global foi possível após uma ação conjunta dos líderes membros que se reunirão no encontro anual do GCF em Barcelona, em 2015, com a presença do governador Marcelo Miranda. A Noruega, um dos principais doadores do Fundo, doou US$ 25 milhões para aplicação em áreas estratégias como florestas, climas e redução do desmatamento.
Do valor doado, US$ 4 milhões foram divididos igualmente entre os sete estados do Brasil membros do GCF.
GCF
O GCF é uma colaboração entre 29 estados e províncias do Brasil, Indonésia, México, Nigéria, Peru, Espanha e Estados Unidos que estão trabalhando para reduzir o desmatamento tropical no planeta através do desenvolvimento de programas jurisdicionais de alta qualidade para estabelecer práticas de baixas emissões, que sejam economicamente sustentáveis e visem a melhoria do modo de vida das comunidades florestais.
