O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden) e a Universidade Federal do Tocantins (UFT) assinam nessa terça-feira, 22, o Termo de Cooperação Técnica para realização do mapeamento, caracterização e identificação dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Tocantins. A cerimônia de assinatura do documento acontece às 9 horas, no auditório do Memorial Coluna Prestes, localizado na Praça dos Girassóis.
O documento será assinado pelo secretário Alexandro de Castro Silva e pelo reitor da UFT, Marcio da Silveira. Na ocasião, o coordenador geral dos programas de desenvolvimento sub-regionais do Ministério da Integração Nacional, Marcos Carvalho Santana, ministrará palestra sobre as salas de integração das APLs. O vento é aberto a toda sociedade.
Segundo o gerente de Arranjos Produtivos Locais da Seden, Marcondes Martins, os APLs consistem em um sistema produtivo com aglomeração de empresas com a mesma especialização produtiva, que mantém vínculos de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e conta também com apoio de instituições locais como governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa.
“Por meio do mapeamento dos APLs, será possível identificar quais os setores da economia do Estado estão organizados em forma de arranjo produtivo, os serviços, em que regiões estão localizados e distribuídos, além dos empreendimentos que estão em atividade, bem como da mão de obra empregada em cada setor, dentre outros fatores”, explicou Marcondes, ressaltando que o estudo será realizado pela UFT, onde serão utilizados dados secundários já levantados pelas instituições de pesquisa do Estado, o que facilitará o mapeamento.
O modelo de organização da economia por meio dos APLs é uma estratégia de desenvolvimento econômico que está vinculada ao plano “Brasil Maior”, do governo federal, sendo gerenciada no Estado pela Seden.
A organização do evento é do Núcleo de Apoio aos APLs do Tocantins. O núcleo é um colegiado composto por 16 instituições, dentre elas: as instituições financeiras, de ensino, poder público, instituições de ciência e tecnologia e representantes da classe empresarial.
Plano Brasil Maior
O Plano Brasil Maior (PBM) é a política industrial, tecnológica e de comércio exterior do governo federal que tem como foco a inovação e o adensamento produtivo do parque industrial brasileiro, objetivando ganhos sustentáveis da produtividade do trabalho. Lançado em agosto de 2011, o Plano Brasil Maior política industrial, tecnológica e de comércio exterior, é composto por um conjunto de diretrizes que norteiam a implementação da estratégia de fomento ao desenvolvimento tecnológico e à inovação na economia brasileira.