A suspensão do programa “Carretas da Saúde” e suas consequências foram questionadas pelos deputados na sessão desta terça-feira, 29. A interrupção determinada pela Justiça Federal atende a uma ação cível pública conjuntamente impetrada pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, e pela Defensoria Pública do Tocantins.
As instituições alegam irregularidades nos serviços prestados pelo Governo do Estado por meio da empresa Serviços Médicos S/S. A denúncia que gerou a suspensão dos atendimentos ao público por 90 dias é diz que serviços de consultas e cirurgias oftalmológicas não obedecem aos critérios sanitários, o que põe em risco a vida dos pacientes.
Para o deputado Eduardo Siqueira Campos (DEM), a população necessita do atendimento, mas é preciso garantir todas as condições sanitárias. “Inclusive os cuidados pós-operatórios, que também foram considerados deficientes na ação cível pública”, disse o deputado. Eduardo também sugeriu à Comissão da Saúde da Assembleia o envio de um ofício às instituições envolvidas que requer mais informações sobre a questão.
Já o deputado Eli Borges (Pros) criticou a suspensão pura e simples dos atendimentos. “É muito tempo sem os serviços. Isso vai deixar um vazio onde milhares de pessoas aguardam para serem atendidas”. Também a deputada Valderez Casltelo Branco (PP), líder do Governo, questionou a paralisação do Programa. “Não se pode suspender algo que está em andamento e é tão essencial para a população. Precisamos de uma solução urgente para retomar a continuidade do programa”, afirmou.