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Polí­tica

Foto: Alessandro Dantas

Foto: Alessandro Dantas

Em meio ao clima de crise imposto pela oposição na tentativa de impeachment, o senador Donizeti Nogueira (PT) subiu à tribuna do Senado na quinta-feira, 14, para apresentar dados que comprovam a retomada do crescimento da economia, como a paralisação da alta de juros, a queda da inflação e as políticas de créditos, que tem atualmente, R$ 80 bilhões disponíveis para ajudar na geração de empregos e renda.

O senador apontou a Lei Complementar nº 125/2015, que está tramitando no Congresso Nacional, como um dos fatores importantes para essa retomada, já que amplia a área de atuação das mais de dez milhões de pequenas e microempresas do país, que representam parte significativa do PIB.  

Donizeti ainda falou do sucesso com os leilões de energia elétrica, com a concessão de quatro grandes aeroportos – Porto Alegre, Salvador, Fortaleza e São José dos Pinhais – e com a venda de 30 aviões de grande porte pela Embraer.

“O Brasil, com o atual governo, está retomando o curso do controle na economia e a economia dá sinais vitais de que o rumo está certo”, afirmou o parlamentar, destacando ainda a recuperação da economia da China, que aumentou suas importações de commodities agrícolas brasileiras em 4% e já sinaliza o retorno de importação de commodities minerais.

O senador ainda afirmou não acreditar que a admissibilidade do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff seja aprovada pela Câmara dos Deputados, mas que a situação gera uma instabilidade que desfavorece o país e que o Governo Federal tem trabalhado para garantir a governabilidade nesse cenário. “Denunciam que o Governo está trocando voto, mas o que está acontecendo na realidade é a reconstrução da base de apoio para garantir que o país supere a crise”, disse.

O senador encerrou seu discurso pedindo que a militância do Partido dos Trabalhadores e os movimentos sociais saiam às ruas nesse domingo, mas de maneira ordeira e pacífica, para cobrar que sejam respeitados os votos de 55 milhões de brasileiros. “A nossa militância virá para a rua para mostrar a força e a defesa da democracia, mas virá com seus instrumentos de musicalidade, com a sua capacidade criativa de, no protesto, fazer uma festa, não para praticar violência, o que não é da nossa índole”, disse.