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Polí­cia

A Polícia Militar do Tocantins (PM-TO), por meio do comandante geral, coronel Glauber de Oliveira Santos, informou nesta quarta-feira, 11, que a instituição não enviará os 100 policiais militares do Estado solicitados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública para atuar nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro/RJ.

A decisão, apoiada no pedido do governador do Estado do Tocantins, Marcelo Miranda, levou em conta diversos fatores, como a situação atual do efetivo da PM-TO, que precisa, segundo o comandante, atender às demandas diárias do policiamento ostensivo em todo Estado.

Ainda segundo o comandante, qualquer diminuição no efetivo operacional neste momento traria sérias dificuldades e prejuízos para algumas frentes de serviço operacional. O que poderia, segundo ele, refletir no aumento dos índices de criminalidade e violência.

A deliberação atende também à recomendação do Tribunal de Justiça do Tocantins que se manifestou contrário à decisão de enviar os policiais militares para o evento esportivo, tendo em vista que a falta desses militares acarretaria.

O comandante esclarece ainda, que, a Polícia Militar sempre cumpriu os acordos com o Governo Federal e disponibilizou policiais militares para a Força Nacional de Segurança Pública quando foi solicitada. No entanto, o momento delicado no qual a instituição enfrenta uma diminuição do efetivo, em virtude de policiais militares que depois de cumprirem seu tempo de serviço estão solicitando reserva (aposentadoria), exige uma decisão contrária ao envio dos militares.

O comandante ressalta que todo esforço do Governo do Estado do Tocantins, através do governador Marcelo Miranda, está sendo feito para que a situação do efetivo da Polícia Militar seja resolvida em tempo hábil. O comandante lembrou que já foi autorizado concurso público para preenchimento de 1.000 vagas, com edital previsto para o mês de agosto de 2016, medida que garante a renovação da tropa e aumento do efetivo policial militar no Estado.