A vice-governadora Claudia Lelis reuniu na tarde desta quarta-feira, 25, com a secretária de Estado da Cidadania e Justiça, Gleidy Braga, e a gerente de Proteção de Povos Indígenas, Eliete Xerente, para traçarem uma ação de intercâmbio cultural entre o Brasil e a Bélgica. Proposta esta que foi apresentada à vice-governadora pelo embaixador da Bélgica, Jozef Smets, em reunião ocorrida na terça-feira, dia 24. A ideia é promover uma exposição fotográfica de diversos povos indígenas brasileiros e belgas aqui no Tocantins, com a presença de uma das princesas daquele país.
Para a vice-governadora, a ação é uma chance de dar visibilidade aos povos indígenas tocantinenses mundialmente, assim como aconteceu nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI) ocorridos em Palmas em 2015, destacando que esta é uma pauta do Governo do Estado. “Tenho a certeza que a ação será muito efetiva para a pasta indígena da Secretaria da Cidadania e Justiça, com a oportunidade de promover o intercâmbio cultural de povos indígenas brasileiros e belgas”, comemorou.
Em resposta à ideia lançada pelo embaixador e defendida pela vice-governadora, a gerente de Proteção de Povos Indígenas reforçou a real necessidade de valorização da cultura dos indígenas tocantinenses, que necessita da visibilidade proposta no encontro.
Já a secretária Gleidy Braga propôs, juntamente com a gerente, ideias para mostrar ainda mais a cultura local, a fim de promover uma real troca de experiências. “Além da exposição fotográfica, que traria uma olhar peculiar sobre a cultura indígena belga, também podemos promover intervenções e apresentar os nossos povos, de forma articulada”, sugeriu.
Ela afirmou ainda que esse trabalho de articulação dos povos para a ação será mais fácil, uma vez que a secretaria possui uma Gerência Indígena. “A gerente dos povos indígenas, por ser indígena, conhece muito melhor as necessidades dos povos e a sua cultura e poderá tornar a pauta mais efetiva”, acrescentou. Além da Cidadania e Justiça, outras secretarias estão sendo articuladas para tornar a ação mais ampla.