O Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) realizam até a próxima quinta-feira, 23, a implantação do Projeto Conhecimento e Adaptação Tecnológica para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca Artesanal no Rio Araguaia, em comunidades indígenas dos municípios de Formoso do Araguaia e Lagoa da Confusão.
O projeto pretende fazer um diagnostico dos sistemas pesqueiros artesanais do Rio Araguaia com os pescadores, por meio de metodologia participativa, do sistema de produção e do panorama tecnológico da pesca, identificando e analisando as demandas e as possíveis soluções. Cerca de 20 pescadores serão pesquisados nessas localidades.
De acordo com a bióloga e extensionista do Ruraltins, Cássia Bento, a intenção do projeto é conhecer de forma ampla como os pescadores indígenas realizam a atividade.
“Queremos conhecer a fundo como é realizada a pesca e despesca, as embarcações, as formas de abate e de conservação do pescado, quais as espécies mais pescadas e consumidas, dentre outras informações. A intenção é, posteriormente a essa etapa inicial, dar a nossa contribuição, orientando sobre qual a forma adequada da atividade e as tecnologias disponíveis para um maior rendimento das pescarias com um menor impacto para os ecossistemas aquáticos”, acrescentou a bióloga.
Cássia Bento avalia ainda que, “as visitas são também uma oportunidade para conhecer as demandas dos pescadores referentes à assistência técnica e extensão rural”.
Iniciado em março deste ano, o projeto envolve 14 municípios sendo eles: Couto Magalhães, Araguacema, Esperantina, Araguatins, Xambioá, Araguanã, Pium, Lagoa da Confusão, Aragominas, Santa Fé do Araguaia, Araguaína, Pau d'Arco, Caseara e Formoso do Araguaia. Nesta fase de implantação estão marcadas, até o final de setembro deste ano, viagens periódicas a colônias de pescadores e aldeias indígenas.
O Projeto Conhecimento e Adaptação Tecnológica para o Desenvolvimento Sustentável da Pesca Artesanal no Rio Araguaia será executado até o ano de 2018.
Parceiros
São parceiros na implantação do projeto instituições do âmbito estadual e nacional, tais como a Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Universidade Federal do Tocantins (UFT), dentre outros.