O presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindposto), empresário, Eduardo Augusto Rodrigues Pereira (Duda Pereira), encaminhou nota à imprensa na manhã desta quinta-feira, 23, prestando esclarecimentos e afirmando não ser o mandante do crime de homicídio contra o também empresário do ramo de combustíveis, Wenceslau Leobas de França Antunes, crime imputado a ele pelo Ministério Público Estadual.
Duda Pereira informa que quando o crime ocorreu, surgiram vários comentários envolvendo o seu nome. "Que envolviam o meu nome e de minha família, razão pela qual me interessei em saber o que era dito a nosso respeito, até para me inteirar dos acontecimentos, o que é absolutamente natural", afirmou.
O empresário também explica a suposta desavença com a fiscalização do Inmetro. Segundo ele, o motivo de sua irritação em ligação telefônica com o diretor do Inmetro, Neizimar Cabral de Lima, decorre de uma reclamação anterior que havia feito quanto à condita de agente de fiscalização. "Que achei irregular, pois o mesmo arrancou o lacre da bomba de combustível, na frente do meu gerente, e mesmo assim, aplicou a multa, razão pela qual registramos um Boletim de Ocorrência", informou. Segundo Eduardo, o tipo de conduta já foi motivo de várias reuniões no Inmetro com empresários do setor, por prática frequente por parte de alguns agentes em postos de combustíveis em Palmas e no Estado.
Eduardo Pereira diz que atuar no segmento de venda de combustíveis não é tarefa fácil e que não tem o pretensão de lesar ou obter vantagem indevida do consumidor. "Reafirmo à comunidade que nunca tentamos lesar ou obter vantagem do consumidor, que sempre prezamos, pois elegemos a qualidade dos produtos, o atendimento e a satisfação dos clientes como prioridade e jamais colocamos em risco nossa tradição e idoneidade de 25 anos no ramo".
Confira abaixo a nota na íntegra.
Nota de Esclarecimento
Por dever de consciência, venho a público esclarecer à opinião pública, aos clientes, aos meus amigos e à sociedade, que não pratiquei o crime que me foi imputado pelo Ministério Público, não conheço as pessoas nelas envolvidas diretamente, nada sei a respeito de supostos pagamentos e não há qualquer correlação entre a minha atividade comercial e os fatos constantes da denúncia, assim como o exercício da direção do Sindiposto.
Quando ocorreu o crime surgiram vários comentários que envolviam o meu nome e de minha família, razão pela qual me interessei em saber o que era dito a nosso respeito, até para me inteirar dos acontecimentos, o que é absolutamente natural.
Esclareço, ainda, que na notícia veiculada de uma suposta desavença com a fiscalização do INMETRO não foi publicado o inteiro teor da conversa que tive com o Diretor do órgão. O motivo da minha irritação decorre de uma reclamação anterior que tinha feito quanto à conduta do Agente de Fiscalização que achei irregular, pois o mesmo arrancou o lacre da bomba de combustível, na frente do meu gerente, e mesmo assim, aplicou a multa, razão pela qual registramos um Boletim de Ocorrência. Esse tipo de conduta já foi motivo de várias reuniões no INMETRO com empresários do setor, já que essa era uma prática frequente por parte de alguns agentes, em vários postos de combustíveis em Palmas e no Estado.
Antes do episódio ocorrido no posto, já tinha falado com o Diretor do INMETRO, Dr. Neizimar, a quem tenho grande respeito e desde já peço desculpas pelo ânimo exaltado no teor da conversa gravada, informando-lhe, em nome da categoria, que todos os empresários de postos, estávamos cansados e indignados com tantos absurdos praticados pelos Agentes de Fiscalização.
Na ocasião, fizemos também uma reclamação referente à cobrança da taxa de fiscalização, cobrada pelo INMETRO a cada visita dos Agentes, pois é o único órgão do país que cobra para fiscalizar.
A propósito, devo esclarecer, não sou contra nenhuma fiscalização, pois acho que é importante e deve ser feita regularmente, como afirmei no diálogo constante do áudio gravado, todavia, não concordamos e não podemos concordar em pagar essa elevada taxa a cada fiscalização.
Quem atua no segmento de venda de combustíveis sabe das dificuldades para instalar um posto em qualquer lugar do país, por ser um negócio de riscos à saúde, à segurança e até mesmo à vida, por ser considerado de grande poluidor ambiental. Como representante da categoria, temos a obrigação de incentivar a fiscalização, defender a categoria, bem como denunciar as irregularidades, como fizemos em alguns casos mencionados nas gravações.
Por fim, reafirmo à comunidade que nunca tentamos lesar ou obter vantagem do consumidor, que sempre prezamos, pois elegemos a qualidade dos produtos, o atendimento e a satisfação dos clientes como prioridade e jamais colocamos em risco nossa tradição e idoneidade de 25 anos no ramo.
Ao final do processo, que vou responder na forma da lei, exercendo o direito de defesa, restará demonstrada a minha total inocência de todas as acusações e, com a fé em Deus e na Justiça, os culpados certamente serão conhecidos e julgados pelo crime que praticaram.
Eduardo Augusto Rodrigues Pereira