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Meio Ambiente

Foto: Valério Zelaya

Foto: Valério Zelaya

É tempo de férias. As praias, balneários, ilhas e ilhotas do Tocantins são destinos de milhares de pessoas. No entanto, a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Tocantins emitiu alerta sobre a baixa umidade relativa do ar nesse período do ano e que alguns cuidados são necessários para suportar o tempo adverso, como estar atento aos longos períodos de exposição ao sol, e ingerir bastante líquido a fim de evitar doenças respiratórias e desidratação.

A qualidade do ar piora muito neste período do ano em função das queimadas. Para se ter uma ideia os focos de calor, em relação ao mesmo período do ano passado, tiveram um aumento de 34,7%, colocando o Tocantins em terceiro lugar no ranking de maiores registros de focos de calor. À nossa frente vem Mato Grosso e Roraima.

De acordo com o meteorologista, José Luís Cabral, do Núcleo Estadual de Meteorologia e Recursos Hídricos (Nemet/RH) da Universidade do Tocantins (Unitins), uma forte massa de ar quente e seco atua no interior do Brasil, sobretudo no Estado do Tocantins. Este fenômeno favorece para que se estabeleçam baixos índices de umidade relativa do ar, bem como as altas temperaturas do ar. 

“Realmente, já estamos sofrendo com os efeitos da umidade relativa desde março, devido anomalias do período chuvoso provocadas pelo fenômeno atmosférico denominado El Niño. Nestes últimos dias a umidade chegou a 14% no município de Paranã. Geralmente, esperamos umidades relativas baixas no mês de agosto e mais expressivas em setembro associadas com o registro das maiores temperaturas do ano. Para os próximos dias, o tempo continua seco, com pouca variação da nebulosidade, muito calor, altas temperaturas do ar e baixos índices de umidade relativa do ar”, explica o pesquisador.