Servidores das 42 comarcas do Tocantins aderiram à greve do judiciário nesta segunda-feira, 19. Eles pedem o pagamento da data-base e a manutenção dos direitos adquiridas por lei, como o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração após a presidência do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO) cogitar a alteração em alguns benefícios.
A paralisação é por tempo indeterminado e, conforme o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Tocantins (Sindojus-TO), Roberto Faustino, 30% dos serviços estão mantidos, como pede a lei. “Não aceitamos de forma alguma qualquer mudança na nossa lei”.
Faustino ressalta que o comando de greve não foi notificado sobre a proposta de pagamento de 9% da data-base apresentada pela presidência do TJTO. “Não tem nada concreto sobre isso. Não temos conhecimento sobre essa proposta. Os sindicatos não foram chamados. Além disso, a proposta é abaixo do índice de 11,28% , referente à inflação”, explica, acrescentando que a reposição salarial é um direito constitucional e deve ser pago sempre no mês de maio, o que não aconteceu até o momento.