Em reunião realizada na manhã desta última quinta-feira, 20, na sede da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e Cultura (Seden), membros Comitê de Comércio Exterior do Fórum Estadual das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Tocantins (Femep) discutiram a proposta de capacitação para micros e pequenos empresários do Estado em exportação.
A coordenadora pública do comitê e técnica da Seden, Andréia Teles, destacou que o Tocantins já possui micro e pequenas empresas maduras e consolidadas no Estado, com capacidade para ampliar o seu mercado consumidor. “Precisamos desenvolver a cultura da exportação entre micro e pequenos empresários. Atualmente, os empresários são os que mais buscam por capacitação nesse segmento. No entanto, os micros e pequenos empresários ainda não despertaram para isso”, pontuou.
A proposta envolve a realização de um dia de capacitação em que as fases de exportação, agentes envolvidos, processos e legislação possam ser apresentados ao público empresarial. Algumas das questões ligadas à exportação de produtos que mais geram dúvidas aos empresários são sobre classificação de mercadorias, preço, câmbio e despacho aduaneiro.
Para o coordenador privado do Comitê, Osmar Defante, representante da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Tocantins (Fecomércio), uma das principais fases para a exportação de produtos é a prospecção de clientes internacionais. “O grande desafio é levar a conhecimento desse público mecanismos e facilidades que já estão à disposição”, afirmou.
Femep
O Fórum é mais uma ferramenta para que o empresário tocantinense possa buscar informações para o fortalecimento de políticas públicas e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas no Estado. O Femep é composto de cinco comitês voltados para tema específicos de relevância para o desenvolvimento do setor.
O Comitê de Comércio Exterior tem como objetivo a elaboração de propostas que ampliem a participação das Micro e Pequenas Empresas – MPEs-, promovendo, assim, o acesso a mercados internacionais, buscando meios de aperfeiçoar políticas públicas com foco nos procedimentos relativos à burocracia, tributação, tecnologia, finanças, e a troca de informações sobre as práticas diplomáticas do Brasil e de outros países.