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Educação

Estudante vai a São Paulo acompanhada do pai, professora e diretor da escola participar da OLP final

Estudante vai a São Paulo acompanhada do pai, professora e diretor da escola participar da OLP final Foto: Elias Oliveira

Foto: Elias Oliveira Estudante vai a São Paulo acompanhada do pai, professora e diretor da escola participar da OLP final Estudante vai a São Paulo acompanhada do pai, professora e diretor da escola participar da OLP final

Embarcaram para São Paulo, nesta segunda-feira, 12, estudantes do Tocantins que buscam ouro na Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) Escrevendo o Futuro. As alunas participam da fase final do concurso, que acontece nos dias 12 e 13 de dezembro, com os gêneros textuais crônica, memórias literárias e poema.

A Premiação Nacional acontece no dia 13. Um representante legal de cada finalista [do Tocantins foi um pai de cada estudante], os professores orientadores e o diretor de cada escola, à qual o estudante é vinculado, fazem parte da equipe. No total são 152 textos finalistas dos estudantes que participarão da premiação e da festa final.  No evento serão anunciados os 5 vencedores de cada categoria textual.

Do Tocantins são finalistas Thalita Batista dos Santos, da Escola Estadual Joaquim Francisco de Azevedo, de Taipas do Tocantins, com a crônica “Confusão na estrada”, orientada pela professora Rosana Ribeiro dos Santos; Tatiane Pereira Gonçalves, da  Escola Municipal Varjão, de Dianópolis, com  o texto “Minha vida na fazenda”, orientada pela professora Jesuíza Bandeira Oliveira e Giseli Silva Andrade, da Escola Municipal  Irmã Julita, de Paraíso do Tocantins, com o poema “Paraíso de verdade”, orientada pela professora Gilvânia Neiva Rocha Caldeira.

Bailon dos Santos Souza, pai de Thalita, em poucas palavras fala do sentimento de ser pai da estudante finalista. “É muito bom ver minha filha premiada. Espero que ela se esforce cada vez mais, estou muito feliz com essa colocação”.

Na Escola Joaquim Francisco de Azevedo, acontecem atividades regulares com todas as disciplinas, mas quando é ano de OLP há reforço maior na parte de leitura e escrita. “Há o plano de ações no Plano Político Pedagógico da escola que tem ações voltadas para a olimpíada. Fazemos um trabalho interdisciplinar com mais ênfase de leitura e escrita. A premiação nos encoraja mais, porque a gente viu que acertamos e podemos desenvolver um trabalho mais eficaz”, ponderou o diretor da Escola Manoel Rodrigues Pereira.

Para Thalita Batista, finalista do município de Taipas do Tocantins, no início poucos alunos queriam participar das oficinas voltadas para a olimpíada. “Eu escrevi sobre o calor e sobre a situação do ônibus que é precária. Estou feliz por estar na final, eu não acreditava muito em ser finalista. É uma vitória para mim”, concluiu.

Um dos grandes desafios é despertar o interesse dos estudantes para o mundo da leitura. A professora Rosana Ribeiro dos Santos, de Taipas do Tocantins, faz apontamentos sobre o que precisa para melhorar o trabalho na docência. “Precisamos intensificar o trabalho de formação dos professores para melhorar o desempenho na docência. Também é necessário despertar o interesse no aluno. As oficinas da OLP são muito boas, pois trabalham com o desenvolvimento do conteúdo utilizando a metodologia da sequência didática”, finalizou.

Para a coordenadora da Olimpíada de Língua Portuguesa, no Tocantins, Roseli Bitzcof de Moura, a participação de alunos e professores é significativa e traz vantagens. “Professores e estudantes têm a oportunidade de encontrar com especialistas da área de Língua Portuguesa, o que contribui para a produção de textos em diversos gêneros”, pontuou.

O Lugar onde vivo

A Olimpíada de Língua Portuguesa em 2016 está na 5ª edição e valoriza a interação de crianças e jovens com seu território. Com o tema “O lugar onde vivo”, o aluno deve resgatar histórias, estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, o que contribui para o desenvolvimento de sua cidadania.