O Sindicato dos Profissionais em Educação Física no Tocantins (Sinpef/TO), por meio do seu presidente, Luciano Lucas Silveira, denunciou na tarde desta segunda-feira, 30, junto ao Ministério Público Estadual (MPE/TO), taxas consideradas pelo sindicato como abusivas, cobradas aos profissionais Personal Trainers, pelas academias no Estado, para que os mesmos tenham acesso ao acompanhamento de seus alunos. "O profissional não pode pagar para trabalhar. O personal é quem leva os alunos para as academias", posicionou o sindicato.
Segundo o Sinpef, o profissional personal é contratado pelos clientes das academias por constatar poucos profissionais para a prestação do devido atendimento. O Sinpef considera uma afronta e grave impedimento de uma questão que trata de saúde pública. "Com base no artigo 3º da Lei 8.080/1.990, com redação dada pela Lei 12.864/2.013, em que determina a atividade física e a educação são determinantes e condicionantes da saúde".
Para o Sinpef, o exercício profissional do personal trainer não pode sofrer nenhum tipo de restrição, muito menos ser penalizado com cobrança de taxas em geral, sob qualquer forma. "Sendo assim, as cobranças ou restrições efetuadas pelas academias de ginásticas e empresas afins sobre os profissionais de educação física no exercício de suas atividades, como personal trainers, quando exigidos pelos clientes daqueles estabelecimentos, como acompanhantes, restam ilegais, e incabíveis, por tratar-se de matéria primordial de saúde", defende o sindicato
O Sindicato afirma que Profissionais chegam a deixar 30% da renda em taxas para o estabelecimento, impondo um ônus sem justificativa tão somente para arrecadar sob a força do trabalhador. "Não há de se falar em uso do espaço pelo profissional, uma vez que quem utiliza o espaço e equipamentos são os alunos que pagam sua matrícula devidamente para utilização do serviço, o acesso do personal trainer para acompanhar um aluno em nada onera o estabelecimento, pelo contrario desonera o profissional que é contratado pela academia que poderá, inclusive, prestar um melhor serviço com quantidades de alunos menores para a prescrição e auxílio nas atividades” frisou o presidente do sindicato, Luciano Lucas Silveira.