Dois indivíduos suspeitos de envolvimento no assassinato do subtenente Milton Caetano da Silva, foram mortos em confronto com a Polícia Militar neste domingo, 2 de abril. Outros quatro foram presos e dois menores apreendidos, encontrados no interior do Tocantins e levados para a capital Palmas.
Um força tarefa trabalha desde sábado com o objetivo de encontrar e deter os criminosos. O helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) foi usado nas buscas. Ainda não foram divulgados os nomes dos suspeitos. A PM continua em diligência.
Em vídeo divulgado hoje o comandante da PM/TO, coronel Glauber de Oliveira Santos, informa a morte e a prisão dos suspeitos e ainda, agradece o apoio de forças policiais em operação. "Não podemos deixar de agradecer a todas as forças policias: a Polícia Civil, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Guarda Metropolitana, a Agência de Trânsito e o Corpo de Bombeiros. Nestes 30 anos de polícia, nunca vi tamanha união na solução, na resposta à sociedade como foi nessas últimas 24 horas", disse e completou: "O resultado dessa força tarefa criada voluntariamente, tivemos agora o confronto com dois marginais que vieram a óbito e a apreensão de menores e prisão de alguns maiores. A operação ainda não acabou, ainda estamos em diligência para que a gente possa chegar a todo o bando, todos eles serão presos", disse.
O corpo do subtenente Caetano foi levado de avião para Pernambuco, onde será velado junto à família. Caetano da Silva morreu na manhã de sábado, 1º de abril, vítima de um assalto a mão armada em sua residência, na região sul de Palmas. De acordo com o comando Geral da Polícia Militar, dois indivíduos, usando de arma de fogo, atingiram o policial militar no tórax e ainda feriram a sua esposa. As vítimas foram encaminhadas para o pronto socorro, mas o militar não resistiu aos ferimentos.
Milton Caetano tinha 33 anos, e era natural de Belo Jardim (PE). O subtenente ingressou na Corporação em 2005 e integrava a Banda de Música da Polícia Militar. Ele deixa a esposa e uma filha.
Em função do falecimento, o Comando Geral decretou luto de 3 dias no âmbito da Polícia Militar. A Federação das Associações de Praças Militares do Estado do Tocantins (Faspra) chegou a oferecer R$ 5 mil em troca de informações que levassem ao paradeiro dos assassinos.