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Saúde

Foto: Divulgação

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Aberta oficialmente na tarde dessa segunda-feira, 15, a exposição “O controle do tabaco no Brasil: uma trajetória” está exposta no hall de entrada do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

A mostra narra a história dos confrontos entre organizações brasileiras ligadas à saúde pública e a indústria do fumo no século XX, e mostra os esforços e avanços da saúde pública para prevenção e controle do tabagismo no Brasil.

O diretor geral de Administração e Finanças do TCE/TO, Juxson Alves Pereira, ressalta a importância do alerta da Corte de Contas sobre a dependência química. “A exposição traz fatos históricos e curiosidades, para que os nossos servidores pensem numa vida mais saudável”, disse o diretor.

A exposição é fruto da parceria da Coordenação de Saúde do TCE/TO com a Gerência da Rede de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer, da Secretaria da Saúde do Estado. “O Tribunal é a única instituição pública do Tocantins que promove atividades de combate ao fumo”, afirmou a coordenadora estadual do Programa Nacional de Controle do Tabagismo, Andreia Cristina Alves.

Atenta às informações dos banners, a técnica de controle externo, Waldercy Pereira de Souza, disse que as ações do TCE/TO incentivam os servidores a procurar os tratamentos para dependência química. “Muito importante ter no local de trabalho os esclarecimentos e as medidas de prevenção de combate ao fumo, para ajudar aos colegas e familiares que precisam dessas orientações” acrescentou.

No evento, ainda foram abertas as inscrições do 6º grupo de Controle do Tabagismo do TCE/TO. Formada por médico, psicólogo, enfermeira e fisioterapeuta, a equipe multidisciplinar irá atender 20 pessoas. Os participantes terão acompanhamento, orientações, rodas de conversa e medicação para auxiliar no combate ao fumo.

Dia Mundial sem Tabaco

A exposição faz parte da programação alusiva ao Dia Mundial sem Tabaco, que ocorre dia 31 de maio. A data foi instituída em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, a epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano. Destas, mais de 600 mil são fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes). Se nada for feito, estão previstas mais de 8 milhões de mortes por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média rendas. (TCE/TO)