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Polí­tica

O prazo dado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) no Tocantins para os filiados à legenda entregarem cargos que ocupam no governo Marcelo Miranda encerra-se no início de junho. A deliberação partidária foi tomada durante o Congresso Estadual petista, no dia 7 de maio, quando o deputado estadual José Roberto Forzani foi eleito novo presidente regional do PT. Dirigente da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que disputou com Zé Roberto o comando partidário, Domingos Santos reafirmou nesta quarta-feira, 31, que o grupo não deixará os cargos no Governo até que a direção nacional analise um recurso que foi protocolado contra a decisão do Congresso estadual.

O argumento da CNB é de que a votação que definiu o rompimento do PT com o Governo de Marcelo e determinou a entrega dos cargos em 30 dias se deu após a eleição, quando já não haveria quórum suficiente para tal votação. “Enquanto a Nacional não julgar, vamos continuar participando e colaborando com o projeto do Governo do Estado”, reafirmou o coordenador da corrente.

Domingos está em Brasília, aonde participará, a partir de amanhã, 1º de junho, até o dia 3, do Congresso Nacional do PT. Segundo ele, depois deste Congresso, a CNB se reunirá no Tocantins para definir quem serão seus representantes na composição da Direção Executiva estadual e para planejamento das ações. Neste encontro, a questão da decisão do Congresso regional de romper com o Governo deverá também ser discutida.

Hoje, no Executivo, o PT comanda a Secretaria de Estado de Cidadania e Justiça, que têm como secretária Gleidy Braga; e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins), comandado por Pedro Dias. Na Educação, a sigla está à frente das Escolas Família Agrícola (EFAs), cujas unidades estão localizadas nas regiões Sul do Estado e Bico do Papagaio; no Procon, tem filiados ocupando chefias de unidades e gerencias; e comanda a superintendência de Habitação. Além disso, existem os cargos que não são do alto escalão, mas cujas nomeações couberam ao PT.

O site Conexão Tocantins tentou, sem sucesso, ouvir o presidente eleito, José Roberto Forzani, sobre o assunto. O espaço permanece aberto.