A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos do Tocantins (Fesserto), seus sindicatos e associações filiadas discordam da proposta da data-base aos servidores do Poder Executivo apresentada pelo Governo do Estado. O governo sugere a implantação do índice de 3,9% a ser aplicado em janeiro de 2018, porém, a Fesserto através de seus filiados, exige que seja aplicado o mesmo índice dos demais poderes - 6,5% - e de imediato.
Para a Fesserto, com a proposta, o Estado volta a desvalorizar a sua força do trabalho e, ainda, cria disparidade entre as categorias de servidores públicos do Tocantins, pois TCE (Tribunal de Contas do Estado), Assembleia Legislativa, Defensoria Pública e Poder Judiciário concederam o percentual de 6,5% aos seus funcionários.
“A Fesserto enaltece e reconhece a decisão acertada dos representantes desses poderes e instituições, que bem souberam valorizar seus servidores concedendo aos mesmos ganho real, como também, parabeniza os servidores desses poderes visto que, a Federação representa todos os servidores públicos do Tocantins”, destaca o presidente da Federação, Carlos Augusto Melo de Oliveira (Carlão).
Por fim, a Fesserto lembra que, diante da crise econômica e do índice maior em 2016, os servidores estaduais aceitaram acordo com o governo do Estado para parcelar a data-base daquele ano. Agora, com o percentual baixo, a Federação reivindica que o governo retribua o bom senso do funcionalismo público na última data-base.
“Quando necessário, nós ajudamos o governo. Agora, é a hora de o governo promover uma política linear de ajuste salarial, sem descriminar quem trabalha no Executivo”, frisa Carlão.
Fazem parte da Fesserto as seguintes entidades estaduais: Sinfinto (Sindica dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais do Estado do Tocantins), Seet (Sindicato dos Profissionais em Enfermagem do Estado do Tocantins), Sindifiscal (Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual), Sindjor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins), Sindagro (Sindicato dos Profissionais da Defesa Agropecuária), Asmir(Associação dos Militares da Reserva, Reformados, da Ativa e seus Pensionistas do Estado do Tocantins), Aometo (Associação dos Oficiais Militares do Estado do Tocantins) e Apra (Associação dos Sargentos e Subtenentes da Policia Militar do Tocantins).