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Educação

Foto: Juliana Carneiro Comitê gestor define ações e metas para melhorar o nível de leitura e de alfabetização dos alunos tocantinenses Comitê gestor define ações e metas para melhorar o nível de leitura e de alfabetização dos alunos tocantinenses

O Tocantins criou um Comitê Gestor para atuar com os programas do Instituto Ayrton Senna: Acelera, Se Liga e Circuito Campeão, que estão sendo desenvolvidos em escolas estaduais e municipais. A criação do Comitê aconteceu na manhã desta segunda-feira, 26, na Sala de Reuniões da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc).

Participaram da reunião a secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, professora Wanessa Zavarese Sechim; o presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais da Educação (Undime), Bartolomeu Moura Júnior; o prefeito de Dianópolis, Padre Gleibson; secretários municipais de Educação, diretores regionais de Educação e coordenadores dos programas. Na ocasião, representaram o Instituto Ayrton Senna (IAS): os consultores Shirley Ferrari e Adailton Cotrim.

O Comitê foi formado por representantes da Seduc, do Instituto Ayrton Senna e das prefeituras municipais. O grupo terá como funções analisar dados, estabelecer metas, elaborar planos de ação e fazer acompanhamento periódico.

A secretária Wanessa ressaltou a qualidade e a confiança dos trabalhos realizados pelo Instituto Ayrton Senna. “Uma parceria que apresenta excelentes resultados. E, com apenas um mês de trabalho, já estamos observando a evolução da leitura, escrita e produção de textos”. A secretária aproveitou o momento para enfatizar aos educadores o direcionamento do trabalho com a alfabetização dos alunos. “Devemos focar na alfabetização dos estudantes que está na rede estadual e que não conseguem ler e interpretar como deveriam”, disse.

A professora Wanessa sugeriu que os diretores regionais de Educação, juntamente com os secretários municipais de Educação, façam um estudo para atuarem em conjunto nessa tarefa de alfabetizar. Com o processo de municipalização há professores alfabetizadores que estão atuando em áreas fora da função e há municípios e escolas que estão com dificuldades de encontrarem bons alfabetizadores. Wanessa explicou que é possível fazer parcerias para trabalharem coletivamente e que, até o final do ano, o processo de alfabetização no Estado tenha alcançado os avanços necessários.

O secretário Bartolomeu comentou a importância dessa parceria que o Tocantins fez com o Instituto Ayrton Senna. “Está sendo proporcionada aos municípios mais longínquos a oportunidade de contar com uma instituição desse porte para auxiliar na melhoria da educação. A maioria dos municípios não teriam condições de contratar o Instituto Ayrton Senna. E esta é uma oportunidade de superar as deficiências na educação”, frisou.

A consultora Shirley Ferrari destacou a importância do Estado para o Instituto. “O Tocantins é referência para o IAS pelo atendimento e pelos resultados apresentados na parceria realizada em anos anteriores. Agora, estamos confiantes que alcançaremos as metas propostas. Há uma necessidade de ampliar o atendimento. Em 2018, queremos fazer um levantamento real e ampliar a adesão”, esclareceu Shirley.

Os consultores Shirley e Adailton estão monitorando a execução dos programas no Estado. “Estamos reforçando a produção de textos, que faz com que o aluno tenha condições de saltar de ano para avançar nos estudos”, destacou Shirley.

Os programas do IAS atuam no Tocantins na alfabetização, no processo de melhorar a leitura, a escrita e a produção de textos. Os alunos que participam do programa Se Liga leem 30 livros por ano, e os estudantes que fazem parte do programa Acelera Tocantins, 40 livros por ano. Além da leitura, os professores passam por capacitação, há a formação de um cantinho de leitura nas escolas e todas as crianças envolvidas no processo levam para casa tarefas que os possibilita avaliarem sua aprendizagem.

O diretor regional de Educação de Paraíso do Tocantins, Neivon Bezerra, frisou o sentimento de esperança pelo qual os educadores vivem atualmente. “Temos uma proposta pedagógica feita de forma coletiva, com um norte. Nós sabemos para onde teremos que ir e quais os objetivos queremos alcançar. E, o mais importante, estamos percebendo a aceitabilidade dos educadores com esse modelo de educação no Tocantins”, afirmou.

A professora Lúcia Lopes da Silva Oliveira, coordenadora dos programas do IAS da Diretoria Regional de Educação de Araguatins, que atua com 426 turmas, disse que está muito confiante com os resultados que virão. “Acho primordial esse acompanhamento que está acontecendo nas escolas, isso faz com que o professor tenha orientações, fale de seus desafios e compartilhe conquistas”.