O deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM), afirmou por meio de nota encaminhada à imprensa na tarde desta quarta-feira, 28, que após mais de quatro anos, desde que surgiu a primeira notícia de que foram iniciadas investigações sobre as operações de investimentos do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Tocantins (Igeprev), somente agora teve a oportunidade de ser ouvido.
O parlamentar foi conduzido coercitivamente pela Polícia Federal nesta última terça-feira, 27, e considerou positivo ter a chance de confrontar informações que, segundo ele, são inverídicas.
Eduardo informa que fez questão de responder a todos os questionamentos em depoimento e que teve a oportunidade de reiterar que, enquanto foi presidente do Conselho de Administração do Igeprev, presidiu somente a primeira reunião do ano de 2011, que marcou a abertura dos trabalhos daquele ano, sendo que nesta reunião não foi deliberada alteração na política de investimentos do Igeprev.
O parlamentar afirmou que jamais foi consultado, nem prévia nem posteriormente às operações, sobre fazer ou não os investimentos nos fundos citados no processo.
Eduardo comemorou a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos e afirmou sua convicção de que a inclusão de seu nome ocorreu por fatores políticos, apenas para afetar seu desempenho eleitoral. “Estou aliviado por ter sido ouvido e convicto de que o final do processo será para mim a resposta definitiva a quem tentou retirar-me da vida pública pela via da mentira e do ataque a honra. A mentira tem pernas longas, ao contrário do que afirma o ditado popular, mas a verdade sempre prevalecerá”, disse.
Confira abaixo a nota na íntegra
Após mais de quatro anos, desde que surgiu a primeira notícia de que foram iniciadas investigações sobre as operações de investimentos do Igeprev, somente nesta terça-feira, 27, o deputado estadual Eduardo Siqueira Campos (DEM) teve a primeira oportunidade de ser ouvido por autoridade competente.
O deputado afirmou que considerou positivo ter a chance de confrontar informações inverídicas que foram adicionadas ao processo somente após pedido do atual Governo, por meio de sindicância realizada pelo próprio, que delimitou apenas os anos de 2011 a 2014, sem se importar com decisões já adotadas em desfavor de integrantes do instituto em períodos passados, mas que não ressarciu o fundo dos prejuízos causados. A sindicância foi o meio encontrado pelo Governo para requerer a inclusão do nome do deputado, onde o próprio Ministério Público não fizera em sua petição inicial, alterada posteriormente após pedido do Governo. Cabe ressaltar que a referida sindicância foi assinada por pessoas investigadas pelos órgãos de controle e com condutas questionadas por instituições do sistema financeiro.
Ao proferir seu depoimento, o deputado Eduardo Siqueira Campos fez questão de abrir mão do direito constitucional de não responder perguntas, pelo contrário, respondeu a todos os questionamentos, e também não se utilizou de orientação de advogado.
O deputado Eduardo Siqueira Campos teve a oportunidade de reiterar que enquanto foi presidente do Conselho de Administração do Igeprev, presidiu somente a primeira reunião do ano de 2011, que marcou a abertura dos trabalhos daquele ano, sendo que nesta reunião não foi deliberada alteração na política de investimentos do Igeprev.
O parlamentar afirmou que jamais foi consultado, nem prévia nem posteriormente às operações, sobre fazer ou não os investimentos nos fundos citados no processo. O deputado relatou que essas são decisões executivas e que não cabiam à sua função no Conselho de Administração. Eduardo Siqueira apontou em documentação existente no próprio processo, que as contas destes dirigentes foram aprovadas pelo Conselho Fiscal, órgão competente para tal, do qual não o deputado jamais foi integrante.
Sobre as pessoas que vieram para o Tocantins propor, pagar vantagens e buscar realização de "investimentos", o deputado conseguiu obter a certeza de que as autoridades investigantes tem comprovado que elas jamais procuraram o deputado, seja por telefone, pessoalmente ou mesmo utilizaram o seu nome para perpetuar seus intentos. Como constam nos autos, nenhum deles jamais procurou, conheceu ou manteve contato com o deputado. O mesmo ocorreu quando as ditas corretoras, que vieram ao Tocantins orientadas a procurar prefeitos, jamais tentaram apoio, contato ou ligação com o deputado Eduardo Siqueira.
O deputado comemorou a oportunidade de apresentar sua versão dos fatos e afirmou sua convicção de que a inclusão de seu nome ocorreu por fatores políticos, apenas para afetar seu desempenho eleitoral. “Estou aliviado por ter sido ouvido e convicto de que o final do processo será para mim a resposta definitiva a quem tentou retirar-me da vida pública pela via da mentira e do ataque a honra. A mentira tem pernas longas, ao contrário do que afirma o ditado popular, mas a verdade sempre prevalecerá”, disse.
O deputado finalizou afirmando que seguirá respondendo de forma aberta e transparente, até que haja um julgamento final que lavará sua alma e a sua honra, marcas de sua trajetória política e de cidadão.