A Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) afirmou nesta quarta-feira, 2, por meio de nota, que uma força-tarefa está sendo realizada no setor de recursos humanos do órgão com a finalidade de fornecer cópias das frequências dos fiscais de defesa agropecuária em atuação no órgão nos últimos cinco anos. Esta força-tarefa, afirma a Agência, é prova de que o órgão em nenhum momento se negou a fornecer cópias dos documentos solicitados, como alega a Associação dos Funcionários da Adapec (AFA-TO).
A nota é uma reação à notícia publicada nesta terça-feira, 1º de agosto, que informa que, por força de uma decisão liminar da Justiça, a Adapec terá que entregar à Associação a folha de frequência dos servidores referente aos últimos cinco anos. Conforme a AFA-TO, a decisão, assinada pelo juiz Edimar de Paula, da 1º Vara Cível, determinou à Agência o cumprimento imediato, a contar o prazo de cinco dias após a notificação. Ainda conforme a entidade representativa dos servidores do órgão, o impasse em torno da cessão dos documentos estaria se arrastando há “mais de um ano de intervenções administrativas, período em que a agência, através do seu presidente, Humberto Camelo, se recusou a entregar os documentos solicitados”.
“A Agência de Defesa Agropecuária (Adapec) esclarece que em nenhum momento se negou a fornecer as cópias das frequências dos fiscais de defesa agropecuária, referente aos últimos cinco anos, inclusive, partes dessas informações já estavam prontas e o restante em andamento. Prova disso, é que uma força-tarefa está sendo realizada no setor de recursos humanos para finalizar a demanda, uma vez que, a busca nos arquivos é feita de forma manual, para selecionar em meio a 1.407 frequências, as 220 que se enquadram nesta solicitação, gerando um total de 13.200 documentos”, diz a Adapec.
O órgão também se diz comprometido e respeitoso para com seu quadro de servidores. “Esclarecemos ainda que, a gestão da Adapec reforça o seu comprometimento com os seus servidores e zela pela transparência e o respeito aos direitos dos seus profissionais”.