O Instituto de Desenvolvimento Rural do Tocantins (Ruraltins) fez a inclusão de mais 500 produtores rurais no Programa Aquisição de Alimentos (PAA), modalidade Compra Direta Local. A ação tem o objetivo revisar a proposta e substituir aqueles produtores que estavam inativos, e conforme o coordenador do PAA no Tocantins, Adenieux Rosa Santana, são produtores que, por exemplo, perderam sua safra, ou por algum motivo não têm mais interesse em comercializar com o Programa.
“Trata-se de revisão de proposta negociada com o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) para viabilizar a entrada de novos beneficiários. Estamos analisando caso a caso, consultando os técnicos de campo, os agricultores e substituindo aqueles que não têm produto para vender, ou teve qualquer outro problema que impossibilitou de comercializar sua produção ainda neste ano”, disse o coordenador.
Ainda conforme Adenieux Rosa Santana, a proposta de R$ 14 milhões para este ano deverá ser concluída até o mês de dezembro. “Uma nova proposta será negociada no mês de setembro com o ministério, e aí sim, nós vamos incluir todos os produtores que queiram participar, sejam os que já estão vendendo e de outros que ainda não participam do Programa”, acrescentou.
O coordenador informa que, com a inserção dos novos produtores haverá também uma ampliação da oferta e da variedade dos produtos adquiridos. Os novos produtores terão um prazo de aproximadamente 20 dias para a retirada dos cartões de crédito no Banco do Brasil.
No Tocantins, 6.250 produtores estão cadastrados no Programa Aquisição de Alimentos (PAA) e cerca de mil entidades socioassistenciais aptas a receberem os alimentos.
PAA
O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) é uma ação do Governo Federal, executado com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA), para colaborar com o enfrentamento da fome e da pobreza no Brasil e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar. Para isso, o programa utiliza mecanismos de comercialização que favorecem a aquisição direta de produtos de agricultores familiares ou de suas organizações, com preços praticados no mercado, estimulando os processos de agregação de valor à produção. A compra pode ser feita sem licitação e cada agricultor pode comercializar até R$ 6.500/ano.