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Palmas

Foto: Divulgação

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Os servidores da Prefeitura de Palmas estão realizando uma soma nada agradável: a quantidade de meses em que estão sem a recomposição salarial da data-base. À esta matemática adiciona-se ainda o atraso no recebimento das progressões, a inflação contínua e o aumento de taxas de impostos. O resultado é o saldo negativo no bolso de quem mantém a máquina pública municipal em funcionamento.

Devendo ser paga, por Lei, na folha de janeiro, a data-base já vai para o 8º mês em atraso. Apesar de a Prefeitura de Palmas ter publicado, ainda em janeiro, o índice do reajuste de 6,58% e as tabelas de vencimentos, o prefeito Carlos Amastha foi, segundo Sindicato dos Servidores Municipais de Palmas (Sisemp), aos poucos cessando o diálogo e não apresentou uma posição concreta sobre o pagamento. “A Gestão havia feito o compromisso de pagar a data-base na folha de julho. Não pagou e cancelou as duas últimas reuniões da Câmara de Recursos Humanos, demonstrando assim o descaso com o servidor municipal”, explica o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque.

Já as progressões não são pagas desde agosto de 2016 para a grande maioria dos servidores, segundo o Sindicato. No caso da Educação o atraso já estaria somando mais de dois anos. O acúmulo de direitos atrasados além de defasar o salário do servidor, que, segundo o Sisemp, já é o menor da gestão pública, pode gerar uma bola de neve, dificultando ainda mais o pagamento por parte do município, informa o sindicato.

Além do não pagamento destes direitos, o Sisemp informa que tem recebido reclamações que as solicitações de férias estão sendo continuamente negadas, em uma “suspensão não oficial”.

Heguel Albuquerque ressalta que o Sisemp tem cobrado continuamente da gestão municipal o recebimento dos direitos do servidor. “É o reconhecimento do trabalho de quem mantém os serviços funcionando, nas escolas, nas unidades de saúde, nos postos de atendimento ao cidadão. O servidor merece chegar ao fim do mês e ter um saldo positivo na matemática do custo de vida versos vencimento mensal”, ressalta o presidente, ao informar que os sindicatos acreditaram no compromisso da gestão municipal, e que o descumprimento do compromisso os levará a tomar outras medidas cabíveis.

O Conexão Tocantins mantem o espaço aberto caso a Prefeitura de Palmas queira se posicionar sobre as informações do sindicato e seu presidente.