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Lúcio Campelo diz que pedido de reintegração de posse foi ato isolado do vereador Folha

Lúcio Campelo diz que pedido de reintegração de posse foi ato isolado do vereador Folha Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Lúcio Campelo diz que pedido de reintegração de posse foi ato isolado do vereador Folha Lúcio Campelo diz que pedido de reintegração de posse foi ato isolado do vereador Folha

O vereador Lúcio Campelo (PR) afirmou, na manhã desta quarta-feira, 20, que a Ação de Reintegração e Manutenção de Posse ajuizada pela Câmara Municipal contra os servidores da Educação do município que estão em greve foi uma decisão isolada do presidente da Casa de Leis, José do lago Folha Filho (PTN). Campelo fez duras críticas à postura do presidente e cobrou apoio da Câmara aos cidadãos palmenses.

“Como é que se expulsa o povo da Casa do povo? Esta foi uma decisão isolada do presidente. Ele mandou suspender o fornecimento de água da Casa na segunda-feira e está dizendo que os professores estão inviabilizando os trabalhos da Câmara Municipal, mas não estão. Quem está inviabilizando é ele”, declarou Campelo ao Conexão Tocantins.

Ainda na tarde de ontem, o juiz da 1ª Vara da Fazenda e Registros Públicos de Palmas, Roniclay Alves de Morais, acatou a ação e determinou que os grevistas deixem a Câmara Municipal. “Os professores são extremamente educados, estão extremamente ordeiros. A presença deles aqui no Parlamento faz é nos engrandecer como representantes do povo. Não atrapalha em nada os trabalhos da Casa, mas o presidente Folha tomou essa decisão, uma decisão contra o povo de Palmas”, reafirmou Lúcio Campelo

Para o vereador do PR, ao pedir a reintegração e posse, o presidente da Câmara agiu atendendo aos interesses do prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), e não do povo. “Parece que tem momentos que o presidente esquece que é presidente de um Poder. Ele está carregando as cruzes do Amastha. É o Amastha que tem que chamar os professores e resolver esta situação. Foi ele que fez compromisso lá atrás, assinou documento e não pagou. Agora, os professores vêm para à Câmara em busca de apoio e a Câmara mete o pé neles? Não pode. Eu não concordo com isso”, enfatizou.

Ainda na avaliação do vereador, esta decisão não vai conter o movimento. “O clima é extremamente tranquilo e os professores estão comprometidos em resistir e manter o processo de paralisação. O que a gente espera é que o prefeito tenha sensibilidade”, finalizou.

O Conexão Tocantins tentou, sem sucesso, contato por telefone com o presidente da Câmara de Palmas. O espaço permanece aberto.