A regularização dos problemas de alimentação, fornecimento de refeições nos plantões, melhoria nas condições de repouso nas unidades e jornada de trabalho dos farmacêuticos são alguns dos pontos defendidos pelo Sindicato dos Farmacêuticos do Estado do Tocantins (Sindifato) na Mesa Estadual de Negociação Permanente do Trabalho no SUS (MENPT/SUS-TO).
Na questão da alimentação para os servidores que trabalham nos plantões de 6, 12 e 24 horas houve um encaminhamento à Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), que ficou, segundo o presidente do Sindifato, Pedro Henrique Goulart Machado Rocha, de repassar o esquema de alimentação proposto para análise da viabilidade financeira na Secretaria Estadual da Administração (Secad) e retornar com a resposta na próxima reunião para definir a padronização para todos os serviços do Estado. A próxima reunião será no dia 8 de novembro.
Já em relação às condições de descanso dos servidores, o presidente do Sindifato ressaltou que há deficiências. “O Sindifato expôs a situação dos plantonistas dos hospitais e laboratórios, onde farmacêuticos precisam levar colchonetes ou camas dobráveis de acampamento para repousarem dentro da própria farmácia hospitalar e das condições inadequadas e insalubres que os farmacêuticos repousam nos repousos improvisados nos laboratórios”, afirma Rocha.
Outro ponto discutido foi o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) que, na definição dos demais sindicatos, a jornada de trabalho de 40 horas é incompatível ao tipo de serviço prestado na unidade. Os sindicatos defendem a inclusão dos profissionais da enfermagem, por exemplo, na jornada de 30 horas. “O Sindifato também expôs sobre situação semelhante que ocorre na Assistência Farmacêutica Estadual, onde os farmacêuticos trabalham em regime ininterrupto e precisam da jornada de 30 horas, porém, quando foi aprovado a Lei na Assembleia Legislativa os farmacêuticos foram retirados da jornada de 30 pois eram entendidos como serviço administrativo”.
Ainda conforme o presidente do Sindifato, a Sesau ficou de solicitar a revisão da lei para a inclusão dos profissionais e serviços que foram excluídos, a fim de regularizar os serviços que foram prejudicados.
Outro tema na pauta foi o Plano de Demissão Voluntária do Governo do Estado. Foi unânime entre os participantes que os representantes dos sindicatos de servidores estão atentos por entenderem que o PDV traz grandes prejuízos aos servidores que fizerem a adesão.