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Estado

O presidente da Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO), sargento João Victor, protocolou ofício endereçado ao governador Marcelo Miranda na última quarta-feira, 18, solicitando a reintegração de ex-policiais militares à corporação.

Anexado à solicitação, a Apra apresentou ao governador do Estado uma série de justificativas com embasamento jurídico, elucidando sobre a necessidade e urgência de retornar ex-integrantes da Polícia Militar como medida paliativa para diminuir os impactos da falta de efetivo ocasionada pela inexpressiva contratação de policiais militares ao longo dos anos e pela saída em massa para a inatividade.

No texto do documento, a associação deixa claro que as inclusões ocorridas nesses quase 30 anos de criação do Tocantins não atendem à demanda ocasionada pelo aumento da criminalidade. “Para se ter uma ideia, o Estado ficou entre os anos de 2007 e 2014 sem realizar concurso público para a PM”.

Dentre as justificativas, a associação apresenta ainda precedentes positivos de ex-policiais militares que foram reintegrados ao serviço ativo.

Preocupada em colaborar para a solução do problema diante da falta de efetivo na Polícia Militar, a Apra apresentou ao Estado do Tocantins uma medida de salvaguardar o interesse público e atender aos anseios da população, através da reintegração de policiais militares tocantinenses, que foram exonerados a “pedido”, não entrando no mérito dos motivos que os levaram a fazê-lo.

A associação esclarece que o objetivo principal da solicitação pelo retorno dos ex-militares é contribuir para o aumento do efetivo, sendo que a reintegração é o caminho mais viável diante da urgência que o caso exige, já que não haverá necessidade de se fazer um curso de formação, o qual é bastante oneroso para os cofres públicos.

Diante dos argumentos expostos e da urgente necessidade de reforçar a segurança pública no Tocantins, a Apra aguarda retorno positivo por parte do governo do Estado e espera que a reintegração dos ex-militares seja realizada o mais breve possível. A associação sugere ainda que os militares reintegrados passem por um período de readaptação, de em média 3 meses, após o qual seriam encaminhados de imediato para as cidades de Araguaína, Colinas e outras regiões onde há maior demanda.